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silvicultura
2007-07-12
A Aracruz Celulose confirmou ontem à governadora gaúcha, Yeda Crusius, a intenção de realizar um investimento de US$ 2 bilhões na produção de celulose, em hidrovias e na base florestal do Rio Grande do Sul. O grupo construirá em Guaíba uma nova planta para a produção de celulose branqueada de eucalipto. A capacidade de produção da empresa no município passará das atuais 450 mil toneladas para 1,8 milhão de toneladas por ano.

As obras começam entre março e maio de 2008. O início da operação da nova fábrica de celulose, integrada à atual, em Guaíba, está previsto para março de 2010, com uso intensivo da hidrovia do rio Jacuí. O diretor-presidente da companhia, Carlos Aguiar, justifica que o investimento se fez necessário pelo fato de a indústria de Guaíba ser pequena em relação à escala mundial.

Haverá geração de 12,5 mil empregos temporários. Do total dos postos de trabalho, 5 mil deverão ser fixos. "Estes serão 100% para trabalhadores do Estado", afirmou o diretor de Operações da Aracruz, Walter Lídio Nunes. O grupo implantará um grande programa de treinamento e capacitação profissional a ser desenvolvido em conjunto com o governo do Estado.

Na ampliação do sistema hidroviário serão feitos quatro empreendimentos. Um deles é a construção de um terminal marítimo da Aracruz em São José do Norte. O novo porto ocupará metade de uma área de 64 hectares já adquirida pela Aracruz na margem Norte do canal que liga a Lagoa dos Patos ao mar. Serão implantados também outros dois novos terminais fluviais, em Rio Pardo e Cachoeira do Sul. O terminal fluvial da empresa em Guaíba será praticamente reconstruído.

Na área de base florestal, a Aracruz informou à governadora que o plantio e a compra de terras serão expandidos. Até 2010, a área de florestas passará dos 110 mil hectares atuais para 250 mil hectares - mas destes, 90% serão área de preservação ambiental com reservas florestais nativas. Carlos Aguiar pediu apoio de Yeda para a liberação das licenças ambientais e para obras de infra-estrutura, como acessos rodoviários e dragagem de canais. De acordo com Yeda, os empreendimentos transformam todo o Estado a partir da sua região Sul e para haver a concretização, o governo dará todos os passos necessários, garantiu.

Apesar de encaminhado, o projeto ainda depende de aprovação do conselho de administração da empresa para sair do papel. A confirmação é esperada para dezembro deste ano. "Quando tivermos todas as licenças e terminarmos a engenharia básica, o conselho de administração aprovará", salientou o diretor de Operações, Walter Lídio Nunes. "Mas antes da fábrica vem a floresta, e nós já começamos a expansão florestal", acrescentou Nunes, que acredita que a solução ambiental da Aracruz para o processo industrial não deverá ter problemas de licenciamento.

O modelo da ampliação industrial na cidade de Guaíba seguirá, no uso da mão-de-obra, o projeto da fábrica de Espírito Santo. Lá, foram ocupados 80% da mão-de-obra local sem a construção de alojamentos. Os demais 20% são engenheiros e técnicos que podem vir de qualquer lugar do mundo para a montagem da planta industrial.

Nos terminais hidroviários, Nunes avalia que haverá grande desenvolvimento para regiões hoje sem opção, como é o caso de São José do Norte. Os portos de Rio Pardo e Cachoeira do Sul farão o transporte de madeira, enquanto os de Guaíba e São José do Norte carregarão celulose.

(JC-RS, 12/07/2007)


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