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hidrelétricas do rio madeira
2007-07-12
A possibilidade de o governo recuar e permitir a participação de Furnas no leilão das hidrelétricas do Rio Madeira, ao lado da Odebrecht, já começa a criar chiadeira entre os investidores.  Desde que o ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, anunciou que a estatal estaria fora da licitação, uma série de empresas se alvoroçou para disputar as usinas, especialmente porque Eletrobrás e BNDESPar poderiam entrar como sócios estratégicos após o leilão.

Com a liberação da licença prévia, na segunda-feira, o interesse dos investidores aumentou ainda mais.  O grupo franco-belga Suez, controlador da Tractebel, maior geradora privada do País, afirmou que vai criar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para participar do leilão.  Mas ainda não está definido se ela vai disputar a Usina de Santo Antônio sozinha ou com algum parceiro.

Entre os autoprodutores, a Companhia Vale do Rio Doce afirmou que também avalia a possibilidade de participar do leilão.  Da mesma forma, Alcoa e Votorantim procuraram a Camargo Corrêa para avaliar uma possível parceria na disputa.  Além disso, as energéticas CPFL e Light já demonstraram interesse.  Em entrevista ao Estado, o presidente da Light, José Luiz Alquéres, afirmou que está estudando a criação de um consórcio de distribuidoras para entrar na competição.  O objetivo é formar um grupo com três ou quatro concessionárias.

Mas ele alerta sobre a importância de manter grupos, como Eletrobrás, Petrobrás e BNDES, fora do processo de licitação.  'Grandes empresas como essas matam a condição de isonomia da competição.'

Outro investidor, a Camargo Corrêa, também destaca a importância de o governo confirmar a ausência das estatais no leilão.  O diretor-executivo da Amazônia Madeira Energética (Amel), João Canellas de Mello, afirma que o governo precisa resolver outra pendência para que haja disputa.  Trata-se do fornecimento de equipamentos para as usinas.

Boa parte das fabricantes assinou acordo com a Odebrecht e não pode fornecer equipamentos a outras empresas.  Por isso, os investidores não conseguem fazer suas previsões de custos.  'Se tivermos de importar os equipamentos, haverá acréscimo de R$ 8 no custo da energia por Mwh', diz Canellas.

Aloísio Vasconcelos, presidente da Alstom, empresa que lidera o consórcio de equipamentos, confirmou que não pode fornecer nenhum tipo de informação aos demais investidores, já que há um acordo de exclusividade.  Nesse consórcio estão Alstom, Voith Siemens, ABB, Areva, VaTech e Bardella - os principais fabricantes para hidrelétricas.

Do outro lado, está a Odebrecht.  A empresa iniciou os estudos de viabilidade do Rio Madeira em 2001 ao lado de Furnas e tem contrato com a estatal.  De acordo com o documento, Furnas participaria do leilão das usinas ao lado da Odebrecht.  A estatal poderia até não disputar o empreendimento, mas também não poderia entrar mais tarde no projeto, como o governo definiu.  O ministro Nelson Hubner garante que não há problema jurídico.

(Por Renée Pereira, O Estado de S.Paulo, 11/07/2007)


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