Os produtores de algodão de Mato Grosso lançam hoje (12/07) um selo de conformidade social, que pretende mostrar ao mercado que o algodão produzido na região não tem envolvimento com trabalho infantil ou escravo. A iniciativa é uma resposta ao fato que alguns produtores de algodão tiveram seus nomes envolvidos na 'lista suja' do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) - que denuncia a prática de trabalho escravo em empresas de todo o País.
As denúncias trabalhistas tiveram repercussão internacional, o que motivou os produtores a tomar medidas para dar uma resposta às acusações. Para isso, criaram uma organização - o Instituto Algodão Social (IAS) - e investiram R$ 2 milhões no treinamento de produtores em temas como legislação trabalhista e normas técnicas. 'O selo será dado às fazendas que estiverem em conformidade com as leis trabalhistas', diz José Pupin, presidente do instituto.
(Por Andrea Vialli,
O Estado de S.Paulo, 11/07/2007)