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proteção da vida marinha
2007-07-12

No úlitmo dia 1º, a equipe composta por analistas ambientais do Centro de Mamíferos Aquáticos e Núcleo de Fauna do Ibama/MA, em parceria com estudantes do Projeto Mamíferos Marinhos do Maranhão e apoio do Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos e comunidade local, conseguiu desencalhar um filhote de baleia cachalote (Physeter macrocephalus) na praia de Panaquatira, em São José de Ribamar, no Estado do Maranhão.

O animal, de aproximadamente uma tonelada e 3,78 m, encalhou na madrugada do domingo e se encontrava com muitos ferimentos ao longo do corpo, possivelmente decorrentes da interação com a atividade humana na região.

Em decorrência da largura da costa do Maranhão e da grande amplitude de maré, com cerca de 8 m, o animal teve que ser rebocado por um barco da marinha para atingir uma profundidade necessária para a realização do nado. Após a soltura, o animal nadou em alta velocidade para longe da costa e foi monitorado durante todo o percurso.

“Apesar do sucesso transitório obtido no desencalhe, há grande possibilidade do animal voltar a encalhar vivo ou morto nas praias maranhenses. Isso pela debilidade observada no filhote aliada a sua dispersão do grupo ou de sua mãe. Por isso, o CMA/MA monitorou a praia de Panaquatira e adjacências durante esta semana, distribui cartazes informativos na comunidade e entrou em contato com colaboradores locais a fim de obter novas informações sobre a baleia na região”, explica Josarnaldo Ramos, executor do Centro de Mamíferos Aquáticos no Maranhão.

As populações de mamíferos aquáticos vêm sofrendo pressões antrópicas como: degradação ambiental, aumento das embarcações pesqueiras, captura e morte acidental em redes de emalhe, diminuição do estoque pesqueiro, atividades sísmicas para a prospecção de petróleo, encalhe ao longo das praias, caça, entre outras. Essas pressões refletem na ameaça de extinção próxima ou futura de muitas espécies.

“Destaca-se que somente no ano de 2006 foram atendidos mais de dez encalhes de mamíferos aquáticos em praias maranhenses, estando a maioria dos animais em avançado estado de decomposição”, revela a Analista Ambiental Carolina Alvite. Esse é o primeiro relato de encalhe de cetáceo vivo nas praias do Maranhão. Apesar da equipe técnica ter constato que o animal encontrava-se fraco, um pouco desidratado e com ferimentos no corpo a soltura foi a única alternativa viável para tentar salvar a vida do filhote naquele momento. Atualmente, o Maranhão não possui uma estrutura para a manutenção temporária de mamíferos aquáticos de pequeno e médio porte e o transporte para outro estado é inviável na maioria das vezes.

Os principais registros de encalhes nas praias brasileiras são de cetáceos, sendo que parte deles estão classificados como vulnerável, isto é, com alto risco de extinção a médio prazo, ou ainda com dados insuficientes para estabelecer o status de conservação. Por isso, se deve concentrar esforços para monitorar a ocorrência de encalhes, intensificando a identificação das espécies e causas de mortalidade. A criação e implantação da a Rede de Encalhes de Mamíferos do Norte (REMANOR) impulsionará o recebimento e sistematização das informações referentes à pesquisa e conservação de mamíferos aquáticos dos estados do Amapá, Pará, Amazonas e Maranhão, facilitando a tomada de decisões no estabelecimento de diretrizes para a conservação de mamíferos aquáticos.

(Ascom Ibama/MA, 11/07/2007)


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