(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
pesca industrial
2007-07-12

Durante fiscalização no litoral leste maranhense, realizada esta semana, agentes do Ibama apreenderam, no porto de Tutóia, uma embarcação carregada de lagostas que não apresentava a permissão de pesca junto à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP).

A apreensão ocorreu após a embarcação sofrer uma avaria, seguindo até o porto de Tutóia em busca de reparos. Foram encontrados cerca de 75 kg de lagosta pescadas ilegalmente. Todo o material apreendido foi doado a uma entidade filantrópica local. Já a embarcação foi levada para o município de Parnaíba, no Piauí.

A ação faz parte do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta – elaborado pelo governo federal para acabar com pesca ilegal da espécie, seja aquela realizada durante o período de defeso ou mesmo após a liberação da atividade pesqueira – o que ocorreu no último dia 16 de junho. Foram destinados cerca de R$ 3,5 milhões na infra-estrutura necessária ao Plano.

No Maranhão, há duas equipes volantes realizando fiscalizações nos portos do litoral e em alto mar. As equipes são formadas por 10 agentes, entre fiscais do IBAMA e membros do Batalhão da Polícia Ambiental.

Os fiscais contam com duas embarcações. Uma delas é utilizada em parceria com o Ibama de Parnaíba, cobrindo a costa nordeste do Maranhão e a costa do Piauí. A outra é empregada em conjunto com agentes do Pará e Amapá, sendo responsável pela costa ocidental maranhense e pelo litoral daqueles dois estados.

Até agora, na capital maranhense, foram apreendidas lagostas em restaurantes e supermercados, mas em quantidade pequena – menos de 20 quilos. Nestes casos, a irregularidade consistiu no fato destes locais estarem com lagosta estocada durante o período de defeso, o que só poderia ocorrer se os responsáveis tivessem feito a declaração de estoque junto ao Ibama.

“Durante esta operação, estão sendo feitas fiscalização em outras atividades de pesca, como pesca irregular de arrasto de camarão, pesca ilegal do mero e verificação da permissão de pesca das embarcações vistoriadas”, explica a analista ambiental Ciclene Brito, do Núcleo de Recursos Pesqueiros do Ibama/MA.

Desde o fim do período de defeso da lagosta, as atividades de fiscalização estão direcionadas para averiguar a obediência quanto à limitação do apetrecho permitido. Isto porque é proibido o uso da rede de espera do tipo caçoeira, devendo ser empregadas as do tipo cangalha, covo ou manzuá. O tamanho mínimo de captura para a lagosta vermelha é de 13 cm de comprimento de cauda, sendo 11 cm no que se refere à lagosta verde.

Além disso, devem ser observados algumas regras quanto aos locais de pesca - só é permitido pescar a mais de 4 milhas náuticas da costa, o que deve ser feito por barcos que obtiveram a permissão junto à SEAP.

Segundo a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, este é um passo fundamental para barrar a pesca predatória. “A partir das recomendações do Comitê de Gestão para o Uso Sustentável da Lagosta, limitamos o esforço de pesca e redistribuímos as permissões, assegurando condição de trabalho, dentro da legalidade, para milhares de pescadores, e criamos normas e regras que permitirão futuro para ambos: espécie e pescador”, declarou em nota a Ministra.

O Ibama espalhou fiscais por todo o litoral brasileiro, com atenção especial às localidades em que costumeiramente há a exploração da lagosta. Trata-se de um trabalho que demanda grande logística, tendo-se o auxílio de reforços da Marinha e das Polícias Federal, Ambiental e Rodoviária Federal.

(Ascom Ibama/MA, 11/07/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -