A Promotoria Especializada de Rio Grande discutiu, ontem (13/11), os danos que a má disposição de pilhas e baterias domésticas (após utilizadas são jogadas no lixo e encaminhadas ao lixão municipal) causam ao meio ambiente. Segundo explica o promotor Voltaire Michel, a intenção é regularizar o condicionamento destes produtos. - A legislação estadual determina que é obrigação do comerciante receber e do fabricante reciclar as pilhas. Entretanto, há uma nova resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que estabelece estas mesmas regras mas permite a disposição de algumas pilhas, com níveis menores de Cádmio, Mercúrio e Chumbo, em lixos domésticos e seu encaminhamento ao aterro sanitário, contrapõe o promotor. O Ministério Público é contra esta determinação e irá encaminhar uma recomendação ao Conama para que ela seja modificada. Michel explica que há um estudo produzido pela UFRGS que prova que a soma de milhares de pilhas e baterias realmente causa dano ao meio ambiente e um aterro sanitário teria que ter a mesma estrutura de um direcionado a resíduos industriais para impedir a poluição. (Jornal Agora-13/11)