(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
hidrelétricas do rio madeira
2007-07-11
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) concedeu nesta segunda-feira licença ambiental para a construção de duas grandes usinas hidrelétricas no Rio Madeira.

A aprovação, no entanto, foi feita com restrições. As construtoras que vencerem as licitações deverão seguir 33 exigências para reduzir os impactos ambientais dos projetos.

A primeira das usinas, Santo Antonio, deverá ser leiloada em outubro deste ano, mas só começa a produzir energia em 2012. A segunda usina, Jirau, deve ser leiloada no início do ano que vem.

Juntas, as duas usinas terão capacidade de produzir 6.450 megawatts – o equivalente a metade da potência de Itaipu e 8% da demanda nacional, de acordo com o governo.

Saiba mais sobre a polêmica em torno dos projetos.

Por que as usinas demoraram tanto para ser aprovadas pelo Ibama?

Houve muita polêmica, inclusive dentro do governo, sobre a conveniência de se construir grandes usinas hidrelétricas no local (Estado de Rondônia, perto da Bolívia) e o impacto ambiental que elas causariam. A principal disputa se deu entre a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, que pressionava pela construção, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que destacava a preocupação ambiental. O Ibama finalmente aprovou o projeto, mas fez 33 exigências que devem ser seguidas para reduzir os impactos no meio ambiente.

Qual é a principal preocupação com o meio ambiente?

Evitar o desaparecimento de determinadas espécies de peixe, que sobem o rio para se reproduzir, evitar o acúmulo de sedimentos na represa e diminuir o impacto para as populações ribeirinhas que vivem da pesca. Os construtores terão que construir canais para os peixes migratórios, demolir os paredões de concreto erguidos durante a construção e monitorar o comportamento dos peixes para evitar o desaparecimento de espécies.

Os ambientalistas ficaram satisfeitos com as novas condições?

As opiniões se dividem. Alguns criticam a dimensão das obras (juntas, vão gerar 6.450 MWs, o equivalente a 8% da energia consumida no país) e dizem que é melhor ter usinas menores, com menor impacto no meio ambiente. Outros dizem que a energia hidrelética tem menor impacto do que as outras alternativas, como carvão ou óleo diesel.

Quando as usinas serão construídas?

A primeira delas, Santo Antonio, será leiloada em outubro, e a primeira fase deve entrar em operação em 2012, de acordo com o cronograma, com capacidade total em dois ou três anos. A usina de Jirau deve ser licitada no início do ano que vem.

Por que as usinas são importantes?

A capacidade de produção de energia elétrica do país está próxima do limite e existe risco de desabastecimento se a economia crescer de forma mais acelerada, como prevê o governo com as medidas que adotou no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A garantia de fornecimento de energia futura também dá segurança a empresários que planejam investir no país.

As novas usinas acabam com o risco de apagão elétrico?

Não acabam com o risco de falta de energia nos próximos anos, mas diminuem os riscos de falta de energia mais para a frente, especialmente a partir de 2012. O governo vai ter que investir em outras usinas, e provavelmente em outras fontes além da hidrelétrica.

(BBC, 10/07/2007)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -