A China fechou várias centrais termelétricas de pequeno porte entre janeiro e junho, com uma capacidade de geração total de 5,5 milhões de quilowatts anuais, o que levará a uma economia de 8,5 milhões de toneladas de carvão, publicou o jornal oficial em inglês Shanghai Daily. O país, segundo maior consumidor de energia do mundo, fechou usinas dentro de esforços para aumentar a eficiência energética e tentar reduzir os graves problemas de poluição. Com o número de centrais fechadas até agora completa-se 55% do plano nacional previsto para este ano, e se evitam 7 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono.
Além disso, em seis meses houve uma redução de 200.000 toneladas de dióxido de enxofre nos céus do país, segundo um relatório da Comissão para Reforma e Desenvolvimento Nacional. O composto contribui para a chuva ácida. A China produziu 6,2 bilhões de toneladas de dióxido de carbono em 2006, derivadas do consumo de combustíveis fósseis e da fabricação de cimento, segundo um relatório de junho publicado pela Agência de Avaliação Meio Ambiental holandesa. Segundo tais dados, a China ultrapassou as emissões dos Estados Unidos, que emitiram 5,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono.
Pequim assumiu a meta oficial de reduzir as principais emissões poluentes em cerca de 10%. Neste fim de semana, a China participou pela primeira vez de uma iniciativa mundial para alertar sobre os problemas ambientais, com a inclusão de Xangai na série de shows "Live Earth", que somou 24 horas de música e conscientização ecológica em nove cidades do mundo e em uma base na Antártida.
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Efe, 09/07/2007)