Habitantes das Ilhas Galápagos, do Equador, rejeitaram a decisão da Unesco, que inscreveu o arquipélago na Lista de Patrimônio Mundial em Perigo, e culparam as ministras de Turismo e Meio Ambiente pela medida, informou a imprensa equatoriana. Há duas semanas, a Unesco declarou Galápagos como Patrimônio em Perigo. Nesta sexta-feira (6), em protesto, os habitantes saíram em passeata pela ilha, rejeitando a declaração. Eles consideram o rótulo "atentatório contra a reserva marinha do Arquipélago".
Segundo os habitantes da ilha, as ministras de Ambiente, Ana Albán e de Turismo, María Isabel Salvador, são responsáveis pela entrada das Ilhas Galápagos na lista de patrimônios em perigo, por não adotarem as medidas necessárias. Os habitantes da ilha aproveitaram para solicitar ao governo equatoriano recursos econômicos para reparar o aeroporto da ilha Isabela.
Em 26 de junho, a Unesco passou a considerar as Ilhas Galápagos como Patrimônio Mundial em Perigo. Foi uma resposta à degradação ambiental causada pelo crescente turismo, pela imigração e pela introdução de espécies exóticas. O governo equatoriano, que também decretou em abril a situação de risco em Galápagos, considerou a inclusão das ilhas na lista de patrimônios em perigo uma oportunidade para que a comunidade internacional ajude nos esforço para melhorar a situação no arquipélago.
(Portal G1, Ambiente Brasil, 09/07/2007)