Geladeira, televisão, sapatos, capacetes e milhares de garrafas PET são parte do lixo inorgânico retirado das águas e que integra a exposição 'A tragédia do Rio dos Sinos'. A mostra, aberta ontem, segue até 15 de julho no ginásio Celso Morbach, em São Leopoldo. Organizado pelo Instituto Martim Pescador com o apoio das prefeituras de São Leopoldo e Novo Hamburgo, o evento pretende que a maior tragédia da história do Sinos - mais de 80 toneladas de peixes mortos - não caia no esquecimento. Mais de 400 fotos e painéis revelam o rio antes, durante e depois da catástrofe, além de trabalhos realizados em decorrência da mortandade, um deles denominado Projeto Ingá, que já plantou mais de mil mudas de árvores nativas na beira do manancial, para recomposição da mata ciliar. 'Revivendo momentos trágicos, conseguimos chegar à consciência das pessoas em nome da preservação', justifica Henrique Prieto, presidente do instituto. A visitação é grátis e aberta das 9h às 21h.
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CP, 05/07/2007)