O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria vir ao Estado hoje (03/07) para inaugurar a fábrica de camisinha de Xapuri e participar na fronteira com o Peru, da inauguração dos primeiros cem quilômetros da estrada do Pacífico em território peruano, mas a viagem foi adiada por causa de compromissos internacionais.
A nova visita está agendada para a segunda quinzena de julho, mas não tem dia definido. O secretário de Planejamento do governo do Estado, Gilberto Siqueira, disse ontem que a mudança na data da visita do presidente ao Estado foi por problema de agenda, já que o presidente deve viajar para o exterior nos próximos dias, mas o Palácio do Planalto já deu sinal verde para reorganização da visita na segunda quinzena de julho.
"O presidente já demonstrou intenção de permanecer dois dias no Estado ou pernoitar aqui, mas a questão da data da visita e a agenda ainda está sendo construída", disse Gilberto Siqueira.
Disposto a gastar até as eleições municipais uma parte dos R$ 40 bilhões previstos pelo PAC para obras de saneamento básico e habitação, o presidente Lula vai fazer um tour pelas principais capitais nas próxima semana. A idéia é mobilizar prefeitos e governadores e agilizar projetos.
O objetivo é dar visibilidade política aos investimentos, 80% do dinheiro para saneamento e habitação deve ser repassado aos Estados; os outros 20% irão diretamente para os prefeitos.
No Acre, Lula priorizou no PAC as obras da BR-364 no trecho Sena Madureira-Cruzeiro do Sul, que já estão em fase de licitação e deve inaugurar a fábrica de camisinhas em Xapuri.
Lula também deve aproveitar a visita para conversar com o governador e com prefeitos sobre obras importantes para o Estado e os municípios na área de habitação e saneamento básico.
Lula está percorrendo toda as capitais e regiões do país para tratar das obras do PAC. E tem reuniões marcadas em Belo Horizonte, e em São Paulo Depois, irá ao Recife e a Salvador. No Norte, ele já teria confirmado uma visita a Manaus (AM) no dia 25 e a visita ao Acre que ainda não tem data fechada, além de visitar Rondônia e Pará.
O governo avalia que a parceria com prefeitos e governadores garantirá a execução, até o fim do ano que vem, de parte considerável dos investimentos em saneamento e habitação previstos para os quatro anos de mandato, pois os prefeitos já têm projetos detalhados tecnicamente.
A meta inicial é construir moradias para 4 milhões de famílias e atender com obras de saneamento 22,5 milhões de residências. O governo dispõe de R$ 20 bilhões do FGTS e do FAT para investir nos próximos quatro anos, sendo R$ 3,7 bilhões este ano. Os Estados e municípios entrariam com uma contrapartida total de R$ 8 bilhões e outros R$ 12 bilhões sairiam do Orçamento da União.
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A Tribuna / Amazonia.org, 29/06/2007)