Após mais de um mês, os servidores do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) permanecem em greve. Os servidores conseguiram na Justiça a garantia do recebimento de seus salários depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou cortar o ponto dos dias parados.
Das 30 superintendências regionais do Incra, 29 aderiram à greve nacional --exceto Rio Grande do Sul, segundo a confederação.
Os grevistas reivindicam a contratação de 3.200 funcionários, reestruturação do plano de cargos e salários e protestam contra o projeto de lei que limita por dez anos os reajustes salariais dos funcionários públicos.
IbamaA greve dos servidores do Ibama foi iniciada no dia 14 de maio. Entre as reclamações dos grevistas está a MP (medida provisória) 366, que criou o Instituto Chico Mendes e marcou o início da reestruturação do Ibama. Para os grevistas, esse instituto evidencia a suposta tentativa do governo de pressionar o órgão a acelerar a concessão de licenças ambientais.
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Folha de Boa Vista / Amazonia.org, 02/07/2007)