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silvicultura
2007-06-29

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia, Juliano Matos, e a diretora geral do Centro de Recursos Ambientais, Beth Wagner, reuniram-se na manhã desta quinta-feira (28/06), no auditório da Universidade Estadual da Bahia - UNEB, em Teixeira de Freitas, com representantes das prefeituras da região do sul e extremo sul do Estado, sociedade civil e  empresas e ONGs para tratar da necessidade de estabelecer um entendimento  geral  que reforçe o não licenciamento das áreas de fomento da atividade de silvicultura por um período a ser determinado pelo CRA.

A intenção é que não seja finalizado o diagnóstico necessário da atividade de silvicultura na região para que o CRA tenha dados reais  e atualizados para diagnosticar com critérios participativos, por todos os segmentos, a situação das áreas ocupadas pelas atividades de silviocultura no sul  e extremo-sul da Bahia.

Segundo a coordenadora de Fiscalização e Monitoramento do CRA, Carla Fabíola, é fundamental a identificação dos casos ainda não licenciados para que aconteça a devida regularização. Precisamos ainda monitorar os projetos que foram licenciados pelas prefeituras para que sejam avaliadas as situações das reservas legais e ocupação de áreas de preservação permanente, explicou.

A ida de técnicos do CRA e da Semarh àquela região visa fazer um diagnóstico mais apurado do cultivo da atividade da silvicultura, a exemplo da situação dos fomentados, cultivos independentes, ocupações de áreas de preservação permanente, entre outros aspectos ligados à preservação ambiental.  E esta é uma discussão de todos os segmentos da sociedade, reforça Beth Wagner.

A reunião da última quarta feira à tarde aconteceu na Casa de Recursos Ambientais de Eunápolis e teve a participação do secretário Juliano Matos, da diretora do CRA, Beth Wagner e  dos representantes das empresas Veracel, Aracruz e Suzano e do presidente da Associação dos Fomentados.

Para Beth Wagner, o encontro foi proveitoso na medida em que se buscou o entendimento entre as partes envolvidas no processo, ao mesmo tempo em que as informações e situações apresentadas serviram para fomentar os levantamentos e diagnósticos que estão sendo feitos pelo sistema Semarh.  Já foi dado o primeiro passo. Vamos agora uniformizar as informações com vistas a um zoneamento ecológico-econômico da região, explicou.

O secretario do Meio Ambiente também se mostrou otimista com o primeiro dia de visitas ao extremo-sul. Juliano Matos chegou a propor a criação de um Selo Verde para a região, que serviria, entre outros objetivos, à ampliação de corredores ecológicos nas áreas de cultivo de eucaliptos e similares. A reunião foi muito elucidativa. Hoje já fizemos um reconhecimento aéreo das plantações aqui de Eunápolis e arredores e vamos esperar as conclusões desse mutirão para avaliar todos os aspectos que envolvem a silvicultura no sul da Bahia, ponderou o secretário.

Na manhã do dia 27, o secretário do Meio Ambiente juntamente com a diretora do CRA e técnicos do sistema Semarh fizeram um sobrevoô nas áreas de cultivo próprio e de fomentados da Veracel. Ainda na quarta-feira, no início da noite, em Teixeira de Freitas, foi  realizada uma reunião com representantes de ONGs que atuam na região.

A produção de celulose no sul e extremo-sul da Bahia, juntamente com a soja, no Oeste, e a expansão desordenada do turismo no litoral norte, estão entre as atividades que mais impactam o meio ambiente na Bahia. 

(Por Artur Carmel e Nádya Argôlo, Ascom Semarh/CRA-BA, 28/06/2007)

 

 


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