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2001-11-12
Os pesque-pagues instalados ao longo da bacia do rio Mogi-Guaçu, que inclui a região de Ribeirão Preto, estão provocando poluição, que pode culminar com a mortandade de peixes. O resultado, preliminar, integra a pesquisa de pós-doutorado da bióloga Márcia Noélia Eler, doutora em engenharia das ciências ambientais pela USP (Universidade de São Paulo) de São Carlos. -Em alguns pesque-pagues, o tratamento da água simplesmente não existe, afirma a bióloga. Devido a liberação excessiva de elementos químicos na água, como fósforo, pode ocorrer a mortandade de peixes. Segundo a pesquisadora, os donos de pesque-pagues não são bem informados sobre as formas adequadas de criação e manutenção dos estabelecimentos. O impacto final nos peixes e até nas pessoas ainda não é conhecido -o estudo integra a segunda parte do projeto. Em três meses, 42 dos 87 estabelecimentos de pesca e lazer existentes na bacia do rio foram visitados, para avaliar as condições socioeconômicas, de higiene e infra-estrutura dos pesqueiros. Somente na região de Ribeirão, o rio passa por 16 municípios -no total, são 48, nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. O número de pesque-pagues, no entanto, pode ser ainda maior. Segundo a própria associação dos pesque-pagues do rio Mogi-Guaçu, são pelo menos 200 -a maioria deles é irregular. -A falta de fiscalização é o principal problema, afirma Djalma Armando Ferro Brigante, 49, um dos diretores da Associação dos Pesque-Pagues e Piscicultores da Bacia do Rio Mogi-Guaçu. Ele disse que a associação quer criar uma espécie de selo de qualidade. A situação se agrava ainda mais porque o Ibama, que deveria fazer a fiscalização, tem só quatro fiscais para 82 municípios. Por isso, a chefe do escritório regional em Ribeirão, Eliana Velocci Ramia, 45, disse que a vistoria é feita só quando há denúncias. Entre as irregularidades está um pesque-pague de Jaboticabal, o Bedori, onde o lixo produzido pelo consumo de copos e garrafas é deixado próximo aos reservatórios de distribuição de água. Alguns donos também admitem a utilização de produtos químicos cancerígenos, como a verde malaquita e Dimilin, no tratamento de doenças em peixes. Rodolfo Mucha, 48, da Estância Fazendinha, pesque-pague de Barrinha, afirmou que já utilizou verde malaquita em um dos oito tanques do pesqueiro. -Só utilizava o produto [verde malaquita] quando criava peixes. Agora não uso mais, disse. A pesca esportiva é um dos principais atrativos dos pesque-pagues. O único problema é que as espécies que são depositadas nos tanques, como o tucunaré (originário da Amazônia), e o black-bass (norte-americano) são predadores e podem dizimar as espécies existentes no rio. (Agência Folha)

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