PESQUISADORA SUGERE MELHORIAS EM PESQUE-PAGUE DE SP
2001-11-12
O estudo preliminar que integrará a tese de pós-doutorado da bióloga de Pirassununga Márcia Noélia Eler elenca 16 itens para a melhora dos pesque-pagues. Entre os itens propostos estão a implantação de cursos de educação ambiental, fiscalização higiênica por parte do Ministério da Saúde, melhoria no atendimento prestado ao público, coleta seletiva de lixo e inspeção periódica da qualidade da água utilizada nos reservatórios. -Atualmente, não há incentivos para que a piscicultura desenvolvida por esses empresários seja feita de forma correta, declarou. Ela afirmou que os frequentadores dos pesque-pagues não têm como saber ao certo se a água está adequada ou não para pesca ou se os peixes estão contaminados. Apesar disso, uma forma simples de poder detectar se o peixe existente no tanque do pesque-pague está adequado ou não para ser consumido é ver se a água está verde-escura, segundo informou a bióloga. -Ao se colocar a mão numa profundidade de 20 centímetros e não conseguir mais enxergá-la, significa que algo pode estar errado, disse Márcia. O aposentado Joaquim Nakaishi, 77, afirmou que frequenta três pesqueiros diferentes e que não sabe se a água está contaminada ou não. -Tudo funciona na base da confiança. Se eu ouço dizer que estão usando muitos produtos químicos na água, eu vou perguntar ao proprietário do estabelecimento, afirmou o aposentado. (Agência folha)