(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
racionamento de gasolina
2007-06-27
Irã, um dos maiores produtores de petróleo da Opec (entidade que reúne os principais países exportadores mundiais do produto) anunciou nesta terça-feira que racionará gasolina em postos do país a partir de amanhã. Sob a ameaça de novas sanções das Nações Unidas (ONU) devido a seu programa nuclear, o Irã usa o racionamento como parte da tentativa de frear importações de combustível. Apesar de suas enormes reservas de energia, o Irã não tem a capacidade de refinamento necessária para suprir o mercado interno e importa cerca de 40% de suas demandas de gasolina.

O tema se torna particularmente sensível depois que o Conselho de Segurança (CS) da ONU ameaçou adotar um terceiro pacote de sanções contra o país por sua recusa em interromper o enriquecimento de urânio. As importações são um fardo pesado para os cofres do Estado, porque todo o combustível, seja importado ou produzido internamente, é vendido a preços fortemente subsidiados. De acordo com a agência Reuters, mesmo com um aumento de 25% no preço, o combustível ainda é vendido a apenas US$ 0,11 (cerca de R$ 0,22) por litro nos postos de gasolina. Após o anúncio, moradores insatisfeitos incendiaram um posto de gasolina nos arredores de Teerã como protesto contra o governo.

Racionamento
"A partir da meia-noite de hoje, a gasolina será racionada", informou a TV estatal iraniana, citando o Ministério do Petróleo. O anúncio chega após meses de incerteza sobre como e quando o racionamento seria implementado. Uma parte importante do debate entre o Parlamento e o governo gira em torno da permissão a motoristas para comprarem combustível extra a preços de mercado, mas o anúncio de hoje não faz menção a essa autorização. "O governo, por estar completamente comprometido com a implementação da lei, exercerá todos os esforços para diminuir qualquer possível limitação à população", informou a TV estatal.

Segundo o anúncio, carros privados, que também podem circular com gás natural, poderiam obter cem litros de gasolina por mês. Alguns carros no Irã podem usar ambos os tipos de combustível, e estes receberão uma quantidade menor de gasolina por mês. Taxis oficiais que só consomem gasolina receberão 800 litros por mês, e motoristas que trabalham em meio período como motoristas de taxi receberão 600 litros por mês, informou a TV. Carros do governo, que já racionam combustível desde o começo do mês, receberão 300 litros de gasolina mensais.

Sanções
Nesta segunda-feira, o principal negociador nuclear iraniano, Ali Larijani, convidou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a enviar uma equipe de especialistas a Teerã "para desenvolver um plano de ação para assuntos pendentes relativos ao programa nuclear do Irã no passado". A iniciativa é uma resposta ao mal-estar da AIEA, que reclamou da gradual degradação da cooperação iraniana.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU--Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido-- mais a Alemanha estudam novas medidas de pressão contra Teerã por sua recusa em interromper o controverso programa de enriquecimento de urânio. A ONU suspeita que o Irã tenha um programa secreto para desenvolver armas nucleares. Teerã nega e afirma que o programa nuclear visa apenas o fornecimento de energia.
(Com Reuters e Efe, da Folha Online, 26/06/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -