A produção do primeiro polietileno a partir do álcool de cana-de-açúcar é uma das melhores notícias dos últimos anos, melhor até do que a descoberta do plástico de petróleo, hoje quase insubstituível no mundo, mas reconhecidamente uma tragédia ecológica. O plástico verde, pioneirismo mundial de uma empresa brasileira, não fica devendo nada ao plástico poluidor, nem em qualidade, nem em custos. Nisso a descoberta difere de outras, que muitas vezes são excelentes do ponto de vista técnico e ecológico, mas inviáveis do ponto de vista comercial. E renova a esperança de que o atual aquecimento global ainda pode ser revertido.
(Por Affonso Ritter,
JC-RS, 25/06/2007)