A bióloga Cláudia Machado, do Zoológico da Universidade de Caxias do Sul (UCS), admite a possibilidade dessa espécie de puma ser encontrada no nordeste gaúcho. A área mantém animais ameaçados de extinção e tem vegetação formada por capão e mata de araucária.
- Com a degradação do ambiente e também pela falta de alimento natural, esses animas podem estar buscando território próprio. Eles também podem ter encontrado uma presa fácil e por isso agem mais de uma vez - explica a bióloga, destacando que o puma pode atacar rebanhos.
Cláudia aconselha aos criadores de animais evitarem a exposição dos rebanhos e se prevenirem com o cercamento da propriedade, até mesmo com cercas eletrônicas.
- Se a cerca não for alta, o animal pode pular. Ele consegue entrar em qualquer lugar e carrega muito peso. Outra característica desse felino é esconder a carcaça e voltar em outro dia para continuar comendo - complementa Cláudia.
A bióloga destaca que o bicho pode atacar pessoas somente se estiver acuado. Normalmente, ele vê a pessoa e foge antes de ser visto
(Por Juliana Almeida,
Zero Hora, 23/06/2007)