Diante de matérias publicadas na imprensa nacional e internacional, onde a Organização Não Governamental Cool Earth está arrecadando recursos para a compra de terras na Amazônia, as deputadas Vanessa Grazziotin (PC do B/AM) e Perpétua Almeida (PC do B/AC) apresentam ontem, em reunião ordinária da Caindr (Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional) requerimento solicitando que órgãos públicos investiguem a ação da ONG.
O Ministério das Relações Exteriores já foi contatado e o secretário-geral das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães Neto propôs reunião com a Caindr para tratar do assunto e ir à fundo nas investigações.
Segundo informações veiculadas na imprensa na primeira semana 20 mil pessoas fizeram doações em dinheiro para a ONG no intuito de proteger e comprar terras na floresta Amazônica.
De acordo com o projeto proposto pela Cool Earth, os doadores devem patrocinar 35 libras (cerca de R$140,00), meio acre de terras, o que equivale 2 mil metros quadrados de mata.
Um dos idealizadores da campanha é o sueco Johan Eliasch, que em 2005 comprou uma área de cerca de 160 mil hectares na Amazônia para preservação e foi alvo de muitas críticas.
Parte das terras comercializadas, explica o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), são propriedades com títulos irregulares e também com litígio na justiça.
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Jornal do Commercio, 21/06/2007)