O fenômeno climático La Niña ainda pode se desenvolver, mas será mais tarde e terá pouca intensidade, afirmou o Serviço Nacional de Meteorologia americano, acrescentando que o clima nos Estados Unidos não deve ser afetado.
Segundo a agência, as condições atuais "tornam uma transição para o La Niña muito menos provável nos próximos meses do que se indicava no início do ano". O La Niña é o resfriamento anormal das águas do oceano Pacífico, o oposto do fenômeno El Niño. Mesmo que o fenômeno ocorra, ele deve ser fraco e só virá no fim do inverno do Hemisfério Sul. O La Niña pode contribuir para a formação de furacões no Hemisfério Norte.
De acordo com os meteorologistas, a maior parte dos EUA terá um verão mais quente que o normal este ano, e a região do Noroeste-Pacífico estará mais seca que a média. As altas temperaturas devem aumentar a demanda por energia elétrica, por causa do ar-condicionado.
A agência americana emitiu uma previsão de 90 dias com a expectativa de chuvas acima da média em julho, agosto e setembro para a região nordeste dos EUA, principalmente mais para o sul, e no sul de Alabama, Mississippi e Louisiana.
(Reuters, 21/06/2007)