Fruto de uma parceria entre o Ibama e o WWF-Brasil, o estudo "Efetividade de Gestão das Unidades de Conservação Federais do Brasil" é um amplo diagnóstico que oferece subsídios para a elaboração de políticas públicas adequadas à conservação dessas áreas.
Os resultados divulgados no estudo apontam como prioritário o aumento de investimentos em infra-estrutura e estímulos para que funcionários permaneçam em áreas remotas, e do desenvolvimento de um sistema de captação de recursos que garantam a previsibilidade e a constância dos recursos.
O estudo também menciona a necessidade de demarcação, regularização e fiscalização das unidades de conservação e de elaboração de planos de manejo.
Os pesquisadores avaliaram 245 unidades de conservação dentre as 299 existentes no país. Essas áreas são protegidas por lei e destinadas à conservação da natureza e ao manejo sustentável de seus recursos naturais. Desde 26 de abril deste ano, com a criação do Instituto Chico Mendes, cabe ao novo órgão a gestão dessas unidades.
O diagnóstico segue a determinação da Convenção sobre Diversidade Biológica, em 2004, de que todos os países signatários fizessem a avaliação de seus sistemas de áreas protegidas até 2010.
Leia a íntegra do estudo:Efetividade de Gestão das Unidades de Conservação Federais do Brasil(Por Renata Gaspar,
Amazonia.org.br, 20/06/2007)