O presidente interino da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse ontem (20/06) que se nenhuma empresa privada fizer oferta no leilão das usinas do rio Madeira, empresas estatais do grupo Eletrobrás acabarão assumindo o empreendimento. "O que não podemos é arriscar a oportunidade de termos um ganho de energia barata e de uma fonte renovável", afirmou Cardeal, em audiência pública da Comissão de Minas e Energia, na Câmara dos Deputados.
O executivo da Eletrobrás comentou que a decisão do governo de excluir do leilão as empresas estatais, garantindo ao eventual vencedor privado da licitação a oportunidade de se associar depois ao grupo Eletrobrás, deve aumentar a competitividade do leilão.
"A Eletrobrás e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ficarão de 'stand by' e poderão entrar depois, com o vencedor, em uma participação minoritária, de até 49%", disse Cardeal. (Leonardo Goy)
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Agência Estado / Amazonia.org, 20/06/2007)