O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman, elogiou, nesta terça-feira (19/06), a decisão do governo, anunciada na última sexta de retirar as empresas do grupo Eletrobras do leilão das usinas do rio Madeira (em Rondônia).
"É uma medida que traz isonomia à competição. Ela aumenta a competitividade e aumenta os interesses dos investidores privados", disse Kelman à Agência Estado.
A retirada da Eletrobras do leilão, anunciada pelo ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, não exclui necessariamente a estatal da execução dos projetos das usinas do Madeira. O consórcio ou empresa que vencer o leilão poderá se associar ao grupo estatal, posteriormente, para construir as usinas.
A decisão do governo reduz a vantagem que teria na disputa um consórcio ao qual pertencesse uma empresa estatal. Ao mesmo tempo, a decisão garante a qualquer investidor privado que vencer o leilão a possibilidade de vir a ser sócio da Eletrobras no projeto.
(Por Leonardo Goy, Agência Estado, 19/06/2007)