Os norte-americanos estão mais preocupados sobre os efeitos da mudança climática e sobre salvar o meio ambiente, mas os britânicos fazem mais para reduzir seu impacto, mostrou um novo estudo. A pesquisa indicou que quase 48 por cento dos norte-americanos acreditam que a mudança climática é real, ante 41 por cento dos britânicos. Os norte-americanos também parecem mais que usarão um aparelho calculador de carbono, para saber quanto produzem por ano, do que seus colegas anglo-saxões.
Mas o estudo do AccountAbility e da Consumers International também revelou que quando se trata de tomar atitudes contra a mudança climática, os britânicos estão à frente. Eles estão mais inclinados a desligar aparelhos e a usar lâmpadas e transporte de baixo consumo de energia, os quais são menos nocivos ao meio ambiente. "Consumidores em ambos os lados do Atlântico querem cada vez mais saber sobre o impacto das coisas que eles compram", disse Richard Lloyd, diretor-geral da Consumers International.
"Mas as diferenças que encontramos entre a atitude do consumidor nos EUA e no Reino Unido nos dizem que os negócios e os governos não têm uma reposta clara e unificada para a mudança climática", afirmou Lloyd em um comunicado. Os norte-americanos estão mais inclinados do que os britânicos a concordar que a mudança climática é mais natural e não é causada por humanos, segundo a análise on-line com 2.734 residentes de ambos os países.
Philip Monaghan, diretor da AccountAbility, instituição de responsabilidade empresarial, acredita que o que está faltando em ambos os lados é liderança e ação. "Política mais séria e menos visibilidade nas fotos... são a chave para construir a ação e a confiança do consumidor", disse ele.
(Último Segundo, 19/06/2007)