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2007-06-19
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) avisa que qualquer modificação nas centrífugas utilizadas pelo Brasil em suas plantas nucleares terá de ser informada à entidade, com sede em Viena, na Aústria. A agência exigirá que seus inspetores tenham o mesmo acesso às novas tecnologias que hoje dispõem quando visitam as usinas brasileiras.

No domingo, o Estado revelou que o governo prepara uma nova geração de ultracentrifugas que tornarão a produção de energia mais eficiente. As ultracentrífugas são utilizadas para enriquever urânio e as novas versões possibilitarão uma eficiência maior em 40%. Outra série de ultracentrífugas estará pronta para ser utilizada em 2011, em uma terceira geração de máquinas.

“Vamos sempre monitorar todo tipo de modificações nas ultracentrífugas e qualquer novo plano terá de ser informado pelo governo brasileiro a nossos técnicos”, afirmou Marc Vidricaire, porta-voz da AIEA. Segundo ele, a agência e o Brasil contam hoje com um acordo sobre cada uma das usinas e como as inspeções são feitas.

Segundo a AIEA, o acordo existente teria de ser revisto se as novas ultracentrífugas exigirem modificações nas plantas das usinas e nas rotas dos tubos por onde passa o gás de urânio. “Se isso ocorrer, então uma nova negociação será necessária para avaliar se os inspetores terão acesso aos equipamentos.”

O porta-voz da AIEA garantiu ainda que a atual cooperação com o Brasil no acesso às suas plantas por parte dos inspetores está sendo “tranqüila” e o País vem prestando “todas as informações necessárias sobre seus futuros projetos”. Segundo o almirante Carlos Bezerril, diretor do Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), agência de pesquisa responsável pelo desenvolvimento dos equipamentos, os inspetores da AIEA não terão acesso às novas ultracentrífugas da mesma forma como não podem verificar o funcionamento das unidades originais. “O que interessa à AIEA é saber o quanto de gás de urânio entrou no sistema, o quanto saiu de urânio enriquecido”, disse.

(Por Jamil Chade, Estado de S. Paulo, 19/06/2007)
 

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