Quinze professoras de Encantado visitaram recentemente a matriz, o viveiro e a loja de plantas da Certel, em Teutônia, para conhecer as ações ambientais da cooperativa. Recepcionadas pelo presidente Egon Édio Hoerlle e pelo engenheiro agrônomo Ricardo Jasper trocaram idéias sobre a Certel, que há 22 anos atua em preservação ambiental.
Hoerlle disse que os programas desenvolvidos desde 1985 contribuem para a conscientização dos jovens. "O futuro está nas mãos das crianças e dos adolescentes", enfatiza. Jasper, responsável pelo setor, relacionou as atividades da empresa nessas questões, dirigidas aos associados e funcionários. Os programas desenvolvidos nas hidrelétricas Salto Forqueta (entre São José do Herval e Putinga) e Boa Vista (em Linha Geraldo, Estrela) também foram citados.
O grupo conheceu o Centro de Operação do Sistema (COS), que gera e distribui a energia elétrica e a central da Certelnet, provedor de internet com mais de cinco mil usuários em 17 municípios. Após, deslocou-se ao viveiro e à loja de plantas, onde está a essência dos trabalhos ambientais. Cada professora recebeu uma planta nativa e um guia de arborização.
ValorizaçãoA professora Rosane Bagatini, do Centro Municipal de Educação e da Escola Antônio de Conto - uma das classificadas no Projeto Raízes da Certel -, falou sobre o motivo que levou as docentes à cooperativa. "É muito bom poder retornar à Certel e perceber seu entusiasmo. Só vendo e conhecendo é que se aprende a valorizar mais o meio ambiente."
Rosane avaliou a preocupação socioambiental da empresa e citou ações preservacionistas em Encantado, feitas na Antônio de Conto, através do Projeto Raízes. "O trabalho é interessante, porque meus alunos trabalharam muito. Se não fosse a Certel, não teríamos tido essa iniciativa. Participamos do projeto para vencer. Mas quem mais ganhou foi o meio ambiente e a comunidade", ressalta. A escola recuperou um terreno baldio e parte das margens de um afluente do Rio Taquari, no município.
(Por Emilio Rotta,
O Informativo do Vale, 18/06/2007)