(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
hidrelétricas do rio madeira
2007-06-18
O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse na sexta-feria (15/06) que há quatro consórcios interessados na hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. Ele participou de seminário realizado pela Abdib - Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base sobre a usina, cuja viabilidade ambiental está em análise no Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

“Temos mais organizados a Odebrecht com a série de  empresas associadas, a Camargo Correa, a Lusa, que estão procurando sócios, e um outro que está tentando organizar um consórcio totalmente  formado por produtores independentes”, disse, sobre os interessados. Hubner não falou o nome do quarto grupo e informou que divulgará a informação daqui a uma semana.

Segundo Hubner, Furnas e a Eletrobrás não devem se associar a nenhum dos consórcios para participar do leilão para não afetar a concorrência nem gerar um conflito de interesses. “Furnas participou junto com a Odebrecht na composição do Eia-Rima (estudo e relatório de impacto ambiental), mas essa é uma parte (do processo) e é livre”, comentou. Segundo Hubner, a não-participação de Furnas em nenhum processo de compra foi definido no momento em que o governo discutiu a implantação  da usina hidrelétrica no Rio Madeira e as dificuldades existentes para  criar possibilidades de competição.

O ministro interino disse que a empresa que ganhar o leilão de concessão para a distribuição da energia gerada pela hidrelétrica do Rio Madeira contará com o que o governo chama de “sócio estratégico”, que atuará como parceiro da concessionária, a quem caberá definir a porcentagem da participação desse parceiro – até 49%. “O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá dois papéis no leilão: financiará a obra e será investidor, assumindo inclusive os riscos do empreendimento”, afirmou.

Entretanto, em entrevista à Agência Brasil na última segunda-feira (11), o chefe do Departamento de Energia Elétrica do banco, Nelson Siffert, informou que a análise sobre Santo Antônio e sobre Jirau (outra hidrelétricas projetada para o rio) está em “nível de  perspectiva”. “Na hora em que tiver  o leilão e um concessionário já definido, o banco inicia o processo de análise”, informou.

No seminário em São Paulo, o presidente substituto do Ibama, Bazileu Alves Margarido Neto, disse que a licença prévia para construção das hidrelétricas no complexo do Rio Madeira ainda está em avaliação. Ele comentou que uma decisão como essa representa “um grande desafio” para o instituto. “Estamos fazendo isso no sentido de urgência e com responsabilidade”, disse Margarido Neto, que também é chefe de gabinete do Ministério do Meio Ambiente. Em relação às reclamações pelo tempo para análise, o presidente do instituto disse que sente o peso da responsabilidade, mas sente também em caso de haver liberação de uma licença que vai criar problema ambiental ao país.

Durante o evento, o presidente da EPE - Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, reafirmou que a usina é técnica e economicamente viável, e que os impactos socioambientais poderão ser compensados. Citou os relativos a sedimentos, peixes e ribeirinhos, acrescentando que existem planos para apoiar a extração de ouro submerso. Segundo ele, existe uma possibilidade para tornar o projeto mais atraente para os investidores. “O prazo da implantação do sistema de transmissão é compatível com o prazo de início de operação comercial da usina, podendo ser licitado antes da construção da usina." De acordo com Tolmasquim, a linha de transmissão poderia ser licitada dez meses depois da hidrelétrica.

Por fim, o consultor em estruturas hidráulicas Sultan Alam reafirmou que a barragem de Santo Antônio não vai aumentar o nível de sedimentação no rio, embora, segundo sua fala, o rio transporte 500 milhões de toneladas anuais de sedimentos, mais do que o Amazonas carrega. “Podemos concluir que não existe nenhum risco de formação de depósitos coesivos de areia, criando um agravamento do leito do rio, piorando o perfil do rio”, afirmou Alam, que fez um estudo em janeiro para o Ministério de Minas e energia sobre a obra. Ele avaliou que o projeto da usina “é um dos melhores que se possa imaginar”.

(Agência Brasil, 18/06/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -