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comércio de marfim
2007-06-16
O vice-ministro de Informação e Publicidade do Zimbábue, Bright Matonga, considerou neste sábado (16/06), uma "vitória histórica" a permissão dada pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (Cites) para que o país possa vender suas reservas de marfim. Na quinta-feira, 14, a Cites decidiu em Haia proibir o comércio de marfim em escala mundial por um período de nove anos. Mas permitiu a venda das reservas atuais de Botsuana, Namíbia, África do Sul e Zimbábue. Porém, as presas devem ser extraídas de elefantes que tenham morrido de causas naturais.

Matonga, que integrou a delegação de seu país na reunião, disse à agência Efe que a resolução "contribuirá para aliviar a escassez de divisas estrangeiras do Zimbábue". "Será um grande alívio para o país, que está lutando para obter divisas estrangeiras", disse o funcionário zimbabuano. Ele aproveitou a ocasião para criticar Reino Unido e Estados Unidos.

Durante a reunião houve tentativas de impedir que o Zimbábue vendesse suas reservas, calculadas em nove toneladas há dois anos. O Governo foi acusado pelos britânicos e americanos de cumplicidade no tráfico ilegal de marfim. Segundo Matonga, apesar de americanos e britânicos acusarem o Zimbábue de permitir a caça furtiva de elefantes, "os recursos do país estão sendo administrados melhor que em muitos outros países da África meridional". Calcula-se que a venda de suas reservas de marfim possa render mais de US$ 2 milhões ao Zimbábue.

Proibição
O debate sobre a proibição total do comércio de marfim africano foi muito intenso durante a reunião da Cites. Mais de 20 países africanos, liderados por Quênia e Mali, propuseram uma moratória de 20 anos sobre todo o comércio internacional. Eles argumentaram que uma venda limitada pode incentivar a caça ilegal e o contrabando.

Botsuana, Namíbia, África do Sul e Zimbábue reivindicaram durante quase duas semanas de negociações a permissão para vender o marfim extraído dos animais mortos por causas naturais. Os quatro assumiram um compromisso de dedicar o dinheiro arrecadado a programas de conservação. Segundo The Herald, o jornal governamental do Zimbábue, o total exato das reservas de marfim dos quatro países não é certo. Mas, de acordo com o secretário-geral da Cites, Willem Wijnstekers, seriam de 150 a 200 toneladas.

"A solução africana para um problema africano constitui um grande passo à frente para a conservação da vida silvestre", disse Wijnstekers. Ele acrescentou que a autorização "é uma boa notícia para os elefantes e as comunidades que vivem junto a eles". Após um século de massacres, tanto na caça esportiva quanto na ilegal, que vem aumentando drasticamente nos passados seis anos, a população de elefantes africanos se reduziu de milhões a cerca de 500 mil exemplares.

As manadas sobreviventes estão concentradas na África meridional. Populações mais reduzidas podem ser encontradas em alguns países do centro e oeste do continente. Os especialistas em conservação da vida selvagem avaliam que de 12 a 20 mil elefantes por ano são caçados ilegalmente. As suas presas são enviadas aos mercados ilegais de marfim do leste da Ásia. A venda das reservas de marfim de Botsuana, Namíbia, África do Sul e Zimbábue serão feitas de uma só vez. O Japão é o cliente único.
(Efe, 16/06/2007)


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