Durante a marcha pela Praça dos Três Poderes, os militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) protocolaram hoje (14) um documento na Presidência da República. Com 17.500 assinaturas, o documento pede que o governo federal não libere o milho trangênico contra a liberação do milho transgênico LibertyLink, da empresa alemã Bayer CropScience.
A organização ambiental Greenpeace avalia que essa variedade transgênica do milho é feita para suportar uma quantidade maior do agrotóxico específico que a empresa fabrica. Com isso, a produção do milho transgênico, com mais agrotóxico, pode trazer danos ao meio-ambiente e à saúde humana.
A empresa alemã Bayer nega que as sementes do milho transgênico LibertyLink, desenvolvidas para serem mais resistentes a agrotóxico, possam causar danos à saúde humana ou ao meio ambiente. Segundo a transnacional, o herbicida "é um produto utilizado na agricultura há mais de 20 anos sem relato de danos à saúde humana".
(Por Ana Paula Marra,
Agência Brasil, 14/06/2007)