O MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra assinou nesta quinta-feira (14/06) durante o 5º Congresso do movimento um documento contra a aprovação da lei do governo estadual que regulamenta o cultivo da sivicultura econômica, como o eucalipto. Nesta quinta, cerca de 20 mil participantes do encontro manifestaram em Brasília contra essa determinação e contra outras questões ligadas à posse da terra.
A lei reforça a criação de latifúndios, segundo o coordenador estadual do MST, Léo Haua. "Todos nós conhecemos as mazelas que o eucalipto tem causado em diversos estados do Brasil, como a destruição ambiental, desemprego e maior concentração da terra e da renda, já que o pequeno produtor não tem como viabilizar o cultivo da árvore", explicou.
Ainda de acordo com Léo Haua, no mês de maio o MST participou de uma audiência pública na Assembléia Legislativa para impedir a aprovação da lei. Ele disse ainda que o movimento vai continuar pressionado o governo para evitar a regulamentação da monocultura do eucalipto.
A secretaria estadual de Agricultura afirma que a aprovação da lei vai permitir a modernização da atividade e que permitirá o crescimento econômico com a criação de empregos. Ainda de acordo com a secretaria, a lei visa a beneficiar o pequeno produtor, atuando como um complemento das atividades rurais.
Em agosto, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia Estatística vai realizar, junto com outros órgãos, um estudo para realizar o zoneamento ecológico econômico (ZEE) no estado, e definir a vocação agrícola de cada região.
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Agência Brasil, 15/06/2007)