O clube Caixeral de Alegrete ficou totalmente lotado na noite de quarta-feira (13/06), reunindo mais de 600 pessoas, durante a segunda audiência pública promovida pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – Fepam, para discussão de propostas ao Zoneamento Ambiental da Silvicultura. Os trabalhos foram coordenados pelo chefe do Departamento de Qualidade Ambiental da Fepam, arquiteto Manoel Eduardo de Miranda Marcos, com a presença do secretário adjunto da Sema, Francisco da Rocha Simões Pires.
A proposta de Zoneamento Ambiental da Silvicultura foi apresentada pelas técnicas da Fepam, engenheira florestal Sílvia Pagel; geógrafa Lílian Ferraro; arquiteta Ana Rosa Bered e pelos técnicos da Fundação Zoobotânica, geógrafa Arlete Pasqualeto e biólogo Ricardo Aranha.
O secretário adjunto da Sema, Francisco da Rocha Simões Pires salientou a importância das audiências públicas, onde a sociedade deve dizer qual o caminho que deve ser seguido. Ele esclareceu, contudo, que “não há como se cobrar do Estado sem que não se pense no desenvolvimento que, por sua vez, não pode destruir o meio ambiente.”
O deputado Berfran Rosado, que representou a Assembléia Legislativa, disse que a Fronteira Oeste vive um momento decisivo, quando será definido o futuro da região através da manifestação da sociedade.
Por sua vez, o prefeito de Alegrete, José Rubens Pilar, afirmou que os municípios da região procuram defender o meio ambiente, porém não aceitam propostas radicais que possam prejudicar seu desenvolvimento. Já o presidente da Associação Municipal dos Municípios da Fronteira Oeste, prefeito de Massambará, Hugo Bononino, salientou que a decisão a ser tomada deve buscar o equilíbrio dentro da lei e da ordem. A cada manifestação, a platéia se manifestava com entusiasmo..
O presidente da Câmara Municipal de Alegrete, vereador Erasmo Guterres da Silva manifestou o desejo de que a decisão seja tomada sob o ponto de vista técnico. A promotora de Justiça Alessandra Moura disse que as audiências públicas legitimam as decisões tomadas, esclarecendo que cabe ao Ministério Público o cumprimento das leis,
Estiveram presentes representantes da cidadania, trabalhadores, ONGs, universidades, empresariado, poder público, vereadores e os deputados Nelson Härter e Ronaldo Zulke.
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Assessoria de Imprensa da Fepam, 14/06/2007)