O ar está mais limpo em Belo Horizonte, de acordo com avaliação da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). Segundo o órgão, além da redução no nível de enxofre nos combustíveis, o rigor na fiscalização da emissão de poluentes dos veículos do transporte público é outro fator que contribui para a melhoria da qualidade do ar na capital mineira.
De acordo com a Feam, os principais causadores de poluição são os veículos pesados, mas o problema foi reduzido em função da fiscalização mais eficaz. Atualmente, Belo Horizonte tem frota de 2.815 ônibus, 6.014 táxis, 289 veículos de transporte suplementar e 1.104 veículos do transporte escolar. A vistoria ocorre anualmente, no caso dos ônibus com menos de cinco anos de uso. Os demais passam pela inspeção a cada seis meses.
Os táxis e veículos de transporte suplementar e escolar também são inspecionados a cada seis meses. Um dos itens avaliados na vistoria é a quantidade de gases poluentes emitida pelo veículo. Se for flagrado em um nível considerado alto, o carro precisa corrigir o problema para ser aprovado pela fiscalização.
Outro dado apontado pela Feam é que, quanto melhor a qualidade do trânsito, menor é a emissão de poluentes, ou seja, um trânsito que flui melhor polui menos. Algumas medidas de restrição ao tráfico de veículos pesados no Centro de BH servem como apoio para manter o nível baixo de poluentes. A área de restrição aumentou de 13 para 73 quarteirões. Estão proibidos de circular de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, e aos sábados, das 10h às 15h, veículos acima de 4,3 toneladas. Carretas e cavalos mecânicos não poderão circular nas redondezas, em qualquer horário.
(
Estado de Minas, 13/06/2007)