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hidrelétricas do rio madeira
2007-06-13
O auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac) ficou lotado, segunda-feira (11/06) a noite, de empresários, profissionais liberais e alguns dirigentes de orgãos públicos que participaram de um amplo debate sobre a situação da Usinas do Rio Madeira com dois diretores da construtora Odebrecht, José Bonifácio Filho e Sérgio Leão.  Os dois vieram ao Acre a convite do presidente do Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Estado, ex-governador Jorge Viana para apresentar aos empresários acreano, a proposta de construção das usinas de Santo Antônio e Jirau e os benefícios que a obra pode trazer para o Acre.

Com 6.450 megawatts de energia, 3.150 produzidos pela usina de Santo Antônio e 3.300 pela usina de Jirau, as hidrelétricas do Rio Madeira estão avaliadas em R$ 20 bilhões e são um dos principais projetos de energia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Com 88 turbinas, 44 para cada usina, as hidrelétricas vão produzir o equivalente a mais da metade dos 12 mil megawatts de Itaipu, a hidrelétrica mais potente em operação no mundo.

O projeto, porém, depende de aprovação do Ibama para que sejam iniciadas as licitações para implantação do consórcio que irá dar início às obras.

José Bonifácio Filho, diretor da Odebrecht responsável pelo projeto, disse que as usinas hidrelétricas do rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, não são apenas grandes projetos de engenharia e arquitetura moderna.  Segundo ele, a construção faz parte de um grande projeto para o desenvolvimento sustentável da região, integração nacional e para a melhoria de vida das populações de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso.

“Nós estamos apresentando aqui os estudos feitos para a construção, que começaram a ser realizados em 2001”, disse Filho lembrando que esse trabalho foi desenvolvido ao longo dos 260 km do rio Madeira, entre Porto Velho e Abunã.

O diretor de meio ambiente da Odebrecht, Sérgio Leão disse, antes do início do debate que juntas, as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau vão gerar mais energia para todo o país, pois representam a metade da usina de Itaipu, a maior usina hidrelétrica do país.

Trata-se de um projeto de aproveitamento múltiplo que amplia a navegação em todo o rio Madeira, de embarcações de maior calado entre Porto Velho e Abunã, possibilitando o incremento da agroindústria, do ecoturismo e integrando as redes fluviais entre Brasil, Bolívia e Peru.

Para o presidente da Federação das Indústrias, empresário Francisco Salomão, o setor produtivo acreano tem grande interesse no negócio, já que as empresas locais podem participar das diversas que serão realizadas durante a construção, desde habitações até mesmo a parte da construção do linhão e estradas que irão viabilizar a obra.

“É uma grande possibilidade de negócios para o empresariado local e é importante conhecermos melhor o projeto, suas possibilidade e em que áreas as empresas locais podem atuar”, disse Salomão que também defende a participação do Estado no negócio.

E é a participação do Estado como sócio minoritário no projeto a prioridade do ex-governador Jorge Viana.  Ao falar na abertura do encontro, Viana disse que o objetivo maior da discussão realizada ontem na Fieac e que tem prosseguimento hoje, é gerar maior conhecimento entre os empresários acreanos sobre as potencialidades de negócios da construção e das possibilidades para as empresas locais e, acima de tudo, a participação do Estado no negócio.

“Essas usinas estão sendo construídas dentro da nossa região e os Estados do Acre, de Rondônia e do Amazonas precisam ter participação no negócio.  Sou um defensor intransigente dessa participação, porque entendo que um investimento desse porte, que vai gerar energia e riqueza para o país, precisa garantir aos nativos, à população da região, lucros e dividendos”, disse Viana.

Na avaliação do ex-governador, essa participação, se concretizada – e ele disse que irá lutar por ela nos próximos anos, pode gerar mais de R$ 100 milhões por ano ao Estado.

“Os estudos mostram que, uma participação minoritária do Estado no negócio pode gerar R$ 100, R$ 150, até R$ 200 milhões por ano e esse é um preço que precisa ser pago, pois não podemos conceber que os recursos, as riquezas da região sejam usadas sem que benefícios não sejam deixados na região, nos Estados que dela fazem parte”, disse Viana.

(A Tribuna, 12/06/2007)


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