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Futuro de vereadores envolvidos em fraudes ambientais em Santa Catarina começa a ser traçado
operação moeda verde2007-06-11
Começa na tarde de hoje a série de dez depoimentos que vai nortear a decisão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar sobre o futuro político dos vereadores de Florianópolis Juarez Silveira (sem partido) e Marcílio Ávila (PMDB). Eles são apontados pela Polícia Federal como integrantes de um esquema que promovia leis e atos administrativos para beneficiar grandes empreendimentos na Capital.
O primeiro a se apresentar será o ex-sócio do Floripa Shopping, Carlos Amastha, às 14 horas. Ele não chegou a ser preso durante a Operação Moeda Verde, deflagrada em maio. A importância de seu depoimento está na amizade que tem com Marcílio, o que poderia caracterizar tráfico de influência no caso da mudança de zoneamento de um terreno no bairro Saco Grande, com o objetivo de viabilizar a construção do shopping.
“É uma testemunha fundamental. Há um fato imputado exatamente sobre o empreendimento que ele liderou”, disse a vereadora Angela Albino (PCdoB), referindo-se à alteração no Plano Diretor, proposta por Marcílio, que permitiu a construção do Floripa Shopping. Amastha também ficou conhecido por denunciar supostas irregularidades no projeto do concorrente Iguatemi.
Depois de Amastha, é a vez do ex-chefe de gabinete de Juarez prestar depoimento. Itanoir Cláudio foi convocado para se apresentar às 16 horas. Para Angela Albino, responsável em elaborar o relatório sobre o fato envolvendo Marcílio, os depoimentos da semana não devem gerar fatos novos. Mas podem enriquecer os detalhes sobre o funcionamento do suposto esquema. O presidente do conselho é mais pessimista. “Acho que nada de novo será acrescentado. Apenas vai ajudar a elucidar dúvidas dos relatores”, opinou o vereador Aurélio Valente (PP).
Além de Angela e Aurélio, o conselho é composto pelos governistas Walter da Luz (PSDB), relator do caso Juarez Silveira, João Batista (PDT) e Gean Loureiro (PSDB). O Conselho de Ética é o responsável em orientar o plenário da Câmara sobre o futuro político de Juarez e Marcílio. A decisão pode resultar na cassação ou absolvição dos vereadores.
(A Notícia, 11/06/2007)
O primeiro a se apresentar será o ex-sócio do Floripa Shopping, Carlos Amastha, às 14 horas. Ele não chegou a ser preso durante a Operação Moeda Verde, deflagrada em maio. A importância de seu depoimento está na amizade que tem com Marcílio, o que poderia caracterizar tráfico de influência no caso da mudança de zoneamento de um terreno no bairro Saco Grande, com o objetivo de viabilizar a construção do shopping.
“É uma testemunha fundamental. Há um fato imputado exatamente sobre o empreendimento que ele liderou”, disse a vereadora Angela Albino (PCdoB), referindo-se à alteração no Plano Diretor, proposta por Marcílio, que permitiu a construção do Floripa Shopping. Amastha também ficou conhecido por denunciar supostas irregularidades no projeto do concorrente Iguatemi.
Depois de Amastha, é a vez do ex-chefe de gabinete de Juarez prestar depoimento. Itanoir Cláudio foi convocado para se apresentar às 16 horas. Para Angela Albino, responsável em elaborar o relatório sobre o fato envolvendo Marcílio, os depoimentos da semana não devem gerar fatos novos. Mas podem enriquecer os detalhes sobre o funcionamento do suposto esquema. O presidente do conselho é mais pessimista. “Acho que nada de novo será acrescentado. Apenas vai ajudar a elucidar dúvidas dos relatores”, opinou o vereador Aurélio Valente (PP).
Além de Angela e Aurélio, o conselho é composto pelos governistas Walter da Luz (PSDB), relator do caso Juarez Silveira, João Batista (PDT) e Gean Loureiro (PSDB). O Conselho de Ética é o responsável em orientar o plenário da Câmara sobre o futuro político de Juarez e Marcílio. A decisão pode resultar na cassação ou absolvição dos vereadores.
(A Notícia, 11/06/2007)
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