A preservação do Parque Nacional da Tijuca, que reúne pontos turísticos como a Floresta da Tijuca e o Corcovado, vem sendo discutida pela representação no estado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os encontros, segundo o superintende do órgão, Rogério Rocco, têm contado com a participação de associações de moradores, organizações não-governamentais, montanhistas e da Polícia Militar.
"Algumas organizações já estão desenvolvendo projetos, com o apoio de órgãos governamentais e da iniciativa privada, para melhorias no Parque. Sem a sociedade, sem a população, a gente não tem como garantir um trabalho de qualidade", explicou.
Para Rogério Rocco, a participação da comunidade é fundamental para que as ações implementadas inibam atos de violência contra os freqüentadores das áreas de conservação.
Desde o dia 1º, o Ibama-RJ aumentou de sete para 16 o número de vigilantes em quatro pontos do Parque Nacional da Tijuca: Corcovado, Parque Lage, Mirante Dona Marta e Floresta da Tijuca. O Parque Lage e o Mirante só contavam com o trabalho da Guarda Municipal.
Segundo o superintendente, a meta é elevar o número de vigilantes para 24, até o final do ano, já que a Pedra Bonita e a Pedra da Gávea, áreas do Parque da Tijuca, serão integradas ao esquema. Ele disse acreditar que a presença dos agentes no controle dos acesso poderá reduzir o número de assaltos em algumas trilhas, como a que liga o Parque Lage ao Corcovado.
Os vigilantes são de nova empresa contratada pelo órgão, após licitação, para substituir a anterior, que foi alvo da Operação Iscariotes, desenvolvida pelo Ibama em parceria com a Polícia Federal, e que apontou roubo de dinheiro da entrada para o Corcovado. Rogério Rocco disse a substituição ocorreu "no momento certo, em final de contrato".
(Por Norma Nery, Agência Brasil, 10/06/2007)