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chuvas e inundações
2007-06-11

As tempestades e inundações que afetam o sul da China há quatro dias e deixaram ao menos 38 mortos e 178 mil desabrigados no país, informou neste domingo a agência estatal Xinhua e a Associated Press. A dramática situação já fez com que metade das regiões e províncias chinesas decretasse estado de alerta.

Uma das regiões mais afetadas é a Província de Cantão (sul), onde 14 pessoas morreram, 29 ficaram feridas, quatro foram dadas como desaparecidas e 20 mil tiveram que sair de casa devido às inundações e deslizamentos de terra nas localidades de Heyuan, Shaoguan, Meizhou, Shanwei e Qingyuan.

Reuters
 
Chineses empurram carro de polícia preso durante inundação em Fengshun, na China
Em Cantão, as chuvas e enchentes destruíram 3.100 casas, danificaram 26 mil hectares de plantações e causaram perdas de US$ 35 milhões.

Como ocorre todos os anos nessa Província, a ferrovia local foi gravemente afetada, especialmente no trajeto entre as cidades de Meizhou e Shantou, o que obrigou a empresa responsável pelo sistema a oferecer ônibus extras para os 1.100 viajantes que não puderam usar o trem.

Na vizinha região autônoma de Guangxi, a oeste de Cantão, 13 pessoas morreram e uma foi dada como desaparecida em virtude das fortes chuvas, registradas especialmente nas localidades de Liuzhou, Hechi, Baise e na cidade turística de Guilin, famosa por suas grutas e cavernas.

Ainda em Guangxi, 8.700 imóveis ficaram destruídos e 1,7 milhão de pessoas foram afetadas de alguma forma pelas tempestades e inundações.

Ao menos 29 açudes da região sofreram danos e 59 fábricas locais tiveram que suspender suas atividades, segundo a agência Xinhua.

No sul

Ontem, foi divulgado que 11 pessoas morreram e mais de 158 mil pessoas ficaram sem casa devido às inundações em outras províncias do sul do país (Hunan e Sichuan) e na região noroeste de Xinjiang.

Em Hunan, onde as tempestades já duram quatro dias, as autoridades calculam que há um milhão de desabrigados. Já na capital da Província, existe o risco de transbordamento do rio Xiangjiang, um afluente do Yang-tsé.

As águas desse curso d'água alcançaram seu maior nível em 20 anos, razão pela qual as autoridades entraram em alerta máximo depois da previsão de pelo menos outras duas tempestades nos próximos quatro dias.

A província de Hunan foi a primeira para qual a Cruz Vermelha enviou cobertores, desinfetantes e outros artigos de primeira necessidade para dos desabrigados.

Aquecimento global

A cada verão, milhares de pessoas morrem na China em função de desastres naturais, sobretudo tufões e inundações na bacia do rio Yang-tsé e em outras regiões do sul.

Segundo o Ministério de Assuntos Civis, em 2006, 3.186 pessoas morreram devido a esses desastres naturais, 28,7% a mais que no ano anterior.

No ano passado, as províncias mais afetadas foram as do sudeste do país, região pela qual entram os tufões do Pacífico Ocidental, os quais, em 2006, foram mais freqüentes que em temporadas anteriores.

Especialistas admitem que o aquecimento global e a conseqüente mudança climática são possíveis responsáveis pelo aumento no número de desastres naturais em países como a China (segundo maior emissor de poluentes à atmosfera do planeta, depois dos Estados Unidos).

As piores inundações no país nas últimas décadas ocorreram em 1998, quando o aumento nos níveis de rios como o Yang-tsé e o Songhua (nordeste) deixaram mais de 4.000 mortos.

(FSP, com informações da Associated Press e EFE, 10/06/2007)

 


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