Cerca de sete mil residências, na região leste da cidade de Santa Cruz do Sul, ficaram sem água na sexta-feira (08/06) pela manhã e parte da tarde. O problema foi causado pelo rompimento de uma rede geral da Corsan na Rua Thomaz Flores, quase esquina com a Ramiro Barcelos.
Conforme o gerente da estatal, Paulo Afonso Stein, o vazamento, de grande proporção, foi comunicado pelos moradores por volta das 9h30. Com o fechamento dos registros, os bairros Higienópolis, Belvedere, Margarida/Aurora e áreas próximas ao Supermercado Miller ficaram sem água. “Temos aí mais ou menos sete mil residências. Considerando a média de quatro pessoas em cada uma, seriam 28 mil sem água.”
Para agravar, ainda surgiu problema na rede da Rua Marechal Deodoro, mas de menor proporção. Mas ele causou desabastecimento nos altos da Deodoro e da Marechal Floriano. “Se somarmos os dois casos, cerca de dez mil casas ficaram desabastecidas”, lamentou Stein. Na Thomaz Flores, os rompimentos de rede têm ocorrido com freqüência. Quase na esquina com a Senador Pinheiro Machado aconteceram dois em poucos dias e o calçamento ainda não foi reposto.
Impacto
De acordo com o gerente, nesses períodos de variação de temperatura os vazamentos se tornam mais freqüentes. Explicou que a tubulação sente o impacto e acaba estourando. Em épocas normais, disse que a Corsan atende em média cinco casos por dia. No início do inverno ou do verão, o número duplica. “Hoje temos duas retroescavadeiras atuando de forma permanente na abertura de calçamento.” Na noite de quarta para quinta-feira, salientou que ocorreu um vazamento grande na Rua Carlos Trein, esquina com a Fernando Abott. No local também rompeu uma rede geral e várias regiões ficaram sem água. Mas como o problema foi de madrugada, muitos não notaram o desabastecimento.
(Por José Augusto Borowsky, Gazeta do Sul, 09/06/2007)