As barreiras montadas pelos bombeiros e por uma empresa contratada pelo ferro-velho responsável pelo vazamento do óleo derivado de petróleo no Rio Iracema, conseguiram evitar, até o momento, a contaminação do abastecimento de água em Riqueza, no Extremo-Oeste do Estado de Santa Catarina.
O comandante dos Bombeiros de Maravilha, sargento Alcimar Lauer, disse que o material que vazou era piche utilizado em asfalto. Ele não se misturou com a água, o que evitou a dispersão por um trecho longo do rio.
A maior parte do material foi contida numa barreira montada no perímetro urbano, distante três quilômetros do local do vazamento. Lauer afirmou que foram retirados 2,5 mil litros de óleo com sacos de ráfia e baldes. Parte será reciclada.
De acordo com o comandante dos bombeiros, a mancha de óleo chegou até uma barreira montada na Linha Barra do Segredo, oito quilômetros abaixo do ponto de vazamento. Em compensação, não chegou à barreira montada entre Cunha Porã e Iraceminha.
Até sábado (09/06), não houve necessidade de suspender o abastecimento em Riqueza. A companhia de água, Casan, monitora a qualidade da água num local cinco quilômetros acima do ponto de captação.
(Por Darci Debona, Diário Catarinense, 09/06/2007)