O elevado grau de poluição do arroio Dilúvio somente poderá ser revertido a longo prazo. A coordenadora do Programa Pró-Dilúvio, Gislaine Lopes Menezes, avaliou que as ações implementadas desde outubro de 2005 pelo governo municipal vêm obtendo resultados positivos, mas insuficientes para se refletir em melhoria imediata da qualidade da água.
Com 17,6 quilômetros de extensão, o Dilúvio mantém algumas espécies de peixes e até tartarugas, o que demonstra a tentativa de sobrevivência da natureza. Aves da espécie garça-branca-grande seguidamente buscam alimento nas margens da água, chamando a atenção dos que circulam pela Ipiranga. A presença das aves, porém, não serve de parâmetro para a poluição.
O arroio é alvo de ações das secretarias do Meio Ambiente e da Saúde e de outros setores. O Departamento de Esgoto Pluvial promove medidas de educação ambiental. O Departamento de Limpeza Urbana limpa as margens e retira o lixo jogado pela população. Um dos principais problemas é o volume de esgoto cloacal lançado. O Departamento de Água e Esgotos tem visitado residências, lojas e indústrias para verificar a regularidade das ligações do esgoto cloacal.
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Correio do Povo, 08/06/2007)