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agroecologia
2007-06-08

Dificuldades técnicas entre os produtores familiares estão entre os fatores que inibem a expansão da produção de alimentos orgânicos no Brasil, avalia o coordenador  de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar(SAF) do Ministério do Desenvolvimento Agrário(MDA), Arnoldo Campos.

Ele explica que  a atividade demanda alta tecnologia, além de controles biológicos e de adubos com processos diferenciados de produção. “Essas tecnologias não estão disponíveis de forma massiva em todas as regiões do país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde agricultores têm pouco acesso à tecnologia”.

Campos destaca, também, a demora  para que o produtor seja certificado,  já  que se exige uma descontaminação do solo,  processo que, muitas vezes, leva um a dois anos. A queda de renda durante o período de transição do sistema convencional para o sistema de orgânicos  acaba desestimulando o produtor.

Atualmente, 20 mil famílias de agricultores familiares, reunidas em cooperativas e associações, produzem alimentos orgânicos no país com certificação, principalmente no Sul e Sudeste, embora  já existam alguns pequenos grupos nas demais regiões  iniciando essa plantação. As agroindústrias se encarregam da processamento e da comercialização. Outras famílias trabalham com sistemas de produção ecológicos que ainda  não são certificados.

O coordenador afirma que o número ainda é pequeno. “Para você ter uma idéia, nós temos quatro milhões de famílias de agricultores no meio rural brasileiro, e pouco mais de 20 mil estão certificadas como produtores orgânicos”.

Campos considera a produção de orgânicos uma atividade promissora para a agricultura familiar, porque ela envolve menor  possibilidade de mecanização e demanda mais mão-de-obra em pequenas áreas. “Para nós, essa é uma atividade que dialoga com várias questões que a sociedade e o mercado colocam. Do lado do mercado, é um dos segmentos  que mais crescem”, aponta.

A taxa de crescimento apurada pelo MDA varia entre 15% a 20% por ano no comércio de produtos orgânicos no Brasil. Daí Arnoldo Campos considerar que essa é uma “excelente oportunidade” de geração de renda e de valorização dos produtos da agricultura familiar. Ele ressalta que há, de outro lado, uma cobrança cada vez maior da sociedade para que  se produzam alimentos saudáveis. Campos destaca, ainda, que o sistema de produção de orgânicos contribui para a sustentabilidade ambiental. 

(Por Alana Gandra, Agência Brasil, 07/06/2007)

 


 


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