Representantes da Epagri, Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc) assinaram ontem um protocolo de cooperação para a implantação do primeiro jardim botânico de Santa Catarina.
Aárea no Bairro Itacorubi atualmente abriga o Centro de Treinamento da Epagri e um manguezal controlado pela UFSC e pela Floram.
A Fapesc já se comprometeu a destinar R$ 30 mil para os estudos que serão realizados nos próximos meses. O cronograma de implantação e os investimentos necessários serão definidos nas próximas reuniões. Segundo o presidente da Epagri, Murilo Flores, o governador Luiz Henrique da Silveira enviará à Assembléia Legislativa o projeto de criação do jardim botânico.
Permuta de áreas resolverá impasseEm relação ao artigo da reforma administrativa do governo do Estado, que permite a venda de seis hectares (o equivalente a seis campos de futebol) da área total do parque, Flores informou que haverá uma permuta para resolver a questão.
Pelo projeto a ser encaminhado pelo governo, está previsto que uma parte da área da Fazenda Ressacada, pertencente à UFSC, passará para a Epagri, que vai liberá-la para as obras de ampliação do Aeroporto Hercílio Luz. Em contrapartida, a área da Epagri que seria vendida será utilizada para o jardim botânico.
- Ela não será mais vendida - disse o presidente da Epagri.
O primeiro jardim botânico do Estado, com área de 232 hectares terá áreas para preservação de espécies nativas, recuperação de áreas de Mata Atlântica e de plantas de transição de mangue, espaços de pesquisa familiar e parque de educação ambiental.
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Diário Catarinense, 06/06/2007)