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2007-06-06
Há dois anos, quem passasse pelas ruas do bairro da Praia de Pernambuco, em Guarujá, provavelmente se depararia com grandes quantidades de galhos, folhas e gravetos oriundos das podas dos jardins da região, formada por cerca de 1.300 residências.

Foi quando a técnica em agropecuária Irisnete da Silva Fonseca resolveu propor uma alternativa sustentável. Com o apoio da Sociedade Amigos da Praia de Pernambuco e da Secretaria de Meio Ambiente do Município, ela implantou um projeto de compostagem – transformação do lixo orgânico em adubo.

Hoje, reaproveitando apenas 40% do material gerado nessas podas, a Sociedade consegue produzir 2.100 quilos de adubo orgânico a cada 60 dias, suficiente para que os associados não precisem mais comprar adubo químico, caro e poluente.
 
"O que produzimos hoje é suficiente para adubar uma área equivalente a cerca de meio campo de futebol. Até o Pelé já foi lá conhecer o nosso sistema. E ele aprovou. Não tem mosca, cheiro e nem barulho", explica Irisnete.

Segundo Vladimir Rodrigues, gerente administrativo da Sociedade, o projeto nasceu da falta de áreas para se depositar os restos da poda.

"Nosso bairro é um dos mais arborizados da região. Por isso, a saída foi buscar uma forma correta de se reaproveitar esse resíduo, já que a entidade luta pela preservação ambiental há 32 anos.", afirma.

Para isso, a Sociedade conta com uma máquina que tritura os restos da poda e com uma miniusina de compostagem, onde trabalham dois funcionários. No futuro, afirma Rodrigues, a idéia é transformar todo o lixo vegetal do bairro em adubo.
No Brasil, são produzidos mais de 51 milhões de toneladas de lixo urbano por ano (sem incluir o entulho). Desse total, mais de 500 mil toneladas se referem apenas à poda de árvores.

Chuveiro recicla água
Um chuveiro que recicla a água usada foi o vencedor em um concurso de design ecológico na Grã-Bretanha. Ele funciona com um sistema de filtros instalado atrás do boxe, que limpa a água reciclada e depois a aquece até a temperatura desejada. Seu criador, Peter Brewin (estudante de engenharia), calculou que o invento pode economizar mais de R$ 730,00 por residência ao ano. Se Londres adotasse o sistema, 85 bilhões de litros anuais seriam poupados.

Do banho para a descarga
Luiz Campestrini, inventor paranaense, criou um dispositivo que reutiliza a água usada no banho para a descarga. Instalado sob o piso do chuveiro, ele capta, filtra e clorifica a água do banho, que fica armazenada numa caixa com capacidade para 200 litros, de onde vai até o vaso sanitário. O sistema, que custou R$ 400,00, pode reduzir em 33% o consumo médio de uma residência. Em Maringá, um projeto de lei pretende tornar obrigatório o invento de Campestrini.

Pilha recarregável japonesa
Susumu Suzuki, um inventor japonês, criou um a pilha que funciona à base de água. Segundo ele, a bateria utiliza "praticamente os mesmos elementos químicos" que as pilhas comuns, de dióxido de manganês. Mas, ao contrário de eletrólitos químicos, ela funciona com a adição de pouco mais do que uma gota de água. A capacidade de tensão e carga da pilha é a mesma de uma pilha comum. Com a vantagem de que, quando ele se descarrega, basta acrescentar mais água.

Reuso na Zona Noroeste
Com apoio da Administração Regional da Zona Noroeste, a Sociedade Melhoramentos da Vila Gilda implantou um projeto de captação de água de chuva para irrigar a horta da comunidade - onde se plantam couve, batata-doce, quiabo, banana e tomate. "Nós não podemos ficar a vida inteira recebendo água da Prefeitura. Além disso, a idéia é sempre envolver a comunidade com algo novo, assim o trabalho se valoriza", explica Lucinéia Marques de Almeida Lima, presidente da entidade.

40 mil
40 mil quilômetros cúbicos de água. Esse é o volume estimado do maior aqüífero subterrâneo do mundo, o Guarani, que se estende pelos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - além de Paraguai, Uruguai e Argentina. Estima-se que a capacidade do Guarani seja superior a toda a água contida na maioria dos rios do Planeta. Sistemas semelhantes, ou até maiores, estão sendo investigados na Amazônia.

(A Tribuna, 05/06/2007)

 
 

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