De acordo com Wagner Victer, presidente da Cedae, o desafio atual do Estado é universalizar o abastecimento de água. Há regiões, especialmente na Baixada Fluminense e em São Gonçalo, onde muitas residências não têm fornecimento regular. Segundo informações da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, agora é a própria Cedae que fiscaliza a qualidade da água potável no Estado.
- Não se tem conhecimento de doenças transmitidas pela água da Cedae. O grande manancial de produção de água é o sistema Guandu, onde são feitas mais de 3 mil análises mensais - conta Victer.
O presidente diz que os programas de saneamento na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá e o de despoluição da Baía de Guanabara voltaram à ativa:
- Retiramos 360 litros por segundo de esgoto da baía. Da Lagoa da Barra, tiraremos 1.800 litros de esgoto por segundo - antecipa.
Oscar de Moraes, diretor Agência Nacional de Águas, alerta para o fato de que mais de 50% da água se perde nos sistemas de transferência dos rios para tratamento no país.
- Temos de ir buscar água cada vez mais longe e com custo maior. As fontes que poderiam ser aproveitadas estão poluídas - diz.
(Jornal do Brasil, 05/06/2007)