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emissões de gases-estufa
2007-06-05

O governo chinês continua a recusar quaisquer metas quantitativas de redução de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global, disse nesta segunda-feira o ministro chinês da planificação, apresentando o plano de combate às alterações climáticas. "É necessário compreender que a questão das alterações climáticas é na sua essência um problema ambiental e um problema de desenvolvimento", disse Ma Kai, ministro da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento (CNRD), a agência governamental chinesa responsável pela planificação econômica.

Ma Kai defendeu a posição chinesa de que o aquecimento global resulta das emissões de gases de efeito estufa durante dois séculos de industrialização nos países desenvolvidos, sendo por isso injusto estabelecer metas quantitativas de emissões para os países em vias de desenvolvimento, nos quais se inclui a China. "A imposição de metas vinculativas causaria obstáculos ao desenvolvimento e à industrialização dos países em vias de desenvolvimento", considerou o ministro.

As pressões para que a China tenha um maior papel no combate às alterações climáticas têm se intensificado, principalmente após a recente divulgação de um estudo no qual a Agência Internacional de Energia (AIE) conclui que a China deverá ultrapassar este ano os EUA e tornar-se o maior emissor mundial de gases de efeito estufa. Em 2006, a China emitiu 5,6 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa, enquanto os EUA emitiram 5,9 bilhões de toneladas, segundo cálculos da AIE, que prevê que em 2007, a China emita 6 bilhões, enquanto os EUA manterão os níveis de 2006.

Esforços chineses
A estratégia que a China divulgou nesta segunda-feira, um documento de 62 páginas, define poucos objetivos quantitativos de redução de emissões, mas deixa a promessa de que o país vai "desenvolver esforços significativos" para controlá-las. O plano define também os passos a tomar para atingir as metas, que Pequim já anunciou antes, de melhorar em 20% a eficiência energética do país até 2010, tendo como base os níveis de 2005.

Outras medidas que o plano apresenta são o aumento da pesquisa em tecnologias amigas do ambiente, o plano de, até 2010, as energias renováveis chegarem aos 10% do consumo energético chinês - contra os atuais 7% - e a plantação de mais árvores, que absorvem dióxido de carbono, um dos principais gases de efeito estufa.  Pequim divulga a estratégia chinesa contra as alterações climáticas dois dias antes do presidente chinês Hu Jintao participar da cúpula do G8, que vai reunir os líderes dos oito países mais industrializados do mundo (grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia) e em que o aquecimento global deverá ser um dos temas mais importantes da agenda.
(Lusa, 04/06/2007)


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