Sob pressão dos defensores dos direitos dos animais, duas gigantes do refrigerante, Coca-Cola e PepsiCo., concordaram em parar de financiar diretamente pesquisas que usam animais para testar ou desenvolver seus produtos, exceto onde tal teste seja exigido pela lei.
Pesquisadores do People for the Ethical Treatment of Animal buscaram garantia depois de descobrir estudos financiados pelas empresas que usavam animais como ratos e chimpanzés para testar percepção e, em alguns casos, para reforçar declarações promocionais de saúde. PepsiCo disse que iria parar de financiar diretamente experiências com animais, incluindo alguns que foram financiados através de bolsas dadas a estudantes universitários através do Instituto Gatorade Sports Science.
Elaine Palmer, porta-voz da PepsciCo., disse que por mais que a empresa nunca tivesse apoiado a idéia de testes em animais, “não estivemos policiando isso, então essa parte é nova”. Coca-Cola e PepsiCo. são as maiores produtoras a concordar com a proibição.
Coca-Cola também disse que também iria parar de dar uma bolsa para um pesquisador da Universidade Virginia Commonwealth que está estudando a percepção de gostos em ratos, que compartilham gostos com os humanos. Representantes da Coca-Cola e da universidade se recusaram a dizer quanto financiamento a empresa estava fornecendo ou para elaborar o que o ultimato da pesquisa seria.
Um pesquisadora associada com PETA, Shalin G.Gala, disse, “Nós vemos essas declarações da Coca e da Pepsi, massivos conglomerados globais, como o começo do fim de testes animais em alimentos”.
As duas gigantes do refrigerante são as últimas empresas a responder ao exame detalhador do PETA, que montou uma campanha para denunciar práticas de testes em animais na indústria de bebidas, uma indústria que, ao contrário dos cosméticos ou farmacêuticas, não foram tão denunciadas no campo de testes com animais.
Em janeiro, a Roll International, a empresa que faz o suco de romã POM Wonderful, concordou em acabar com os testes em animais depois que a PETA revelou um estudo de 2005 financiado pela empresa que testou o suco para ver se ele aliviava ereções induzidas artificialmente em coelhos.
(Por Brenda Goodman, The