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G8
2007-06-04
A chanceler alemã Angela Merkel disse ontem (03/06) que acredita que os Estados Unidos podem ser convencidos a entrar para o processo da Organização das Nações Unidas (ONU) de combate às mudanças climáticas na cúpula de líderes do G8, os oito países industrializados do mundo, a ser realizada nesta semana.

Falando três dias depois de o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciar a sua própria estratégia para o clima, que segundo alguns críticos é uma afronta para os planos da Alemanha, Merkel disse que as idéias de Bush vão tornar mais interessantes as conversações na cúpula.

Merkel, que é a anfitriã da cúpula de 6-8 junho no balneário de Heiligendamm, no Báltico, admitiu que ela provavelmente não vai alcançar a sua meta de obter o compromisso de limitar o aquecimento global a dois graus Celsius, e um dos principais motivos disso é a oposição de Washington.

A chanceler quer que a cúpula prepare o caminho para expandir o Protocolo de Kyoto antes da conferência da ONU em Bali, Indonésia, em dezembro. Bush, porém, até agora rejeitou os esforços da organização mundial.

Respondendo, em uma entrevista, a uma pergunta sobre se vê sinais de Washington que a levem a pensar que Bush pode se envolver com o processo da ONU sobre mudança climática, Merkel respondeu que acha que existe uma chance de isso acontecer.

"Estamos discutindo as formulações para deixar isso claro. Mas eu acho que temos uma chance e (se isso acontecer), teremos alcançado algo para o que trabalhamos há tantos anos", disse Merkel à TV pública ARD.

A chanceler disse que a liderança da ONU nos esforços relativos à mudança climática "não é negociável".

PRINCIPAIS EMISSORES

Os EUA se recusam a adotar o Protocolo de Kyoto, patrocinado pela ONU e apoiado por 35 nações, que estabelece a meta de um corte médio de emissões para 5 por cento abaixo dos níveis de 1990 até 2008-2012.

A nova estratégia de Bush vai além da cúpula dos países ricos, G8, estabelecendo o prazo até o fim do próximo ano para se chegar a um acordo entre os principais emissores, que incluem EUA, China, Rússia e Índia. Segundo críticos, ele está ignorando as Nações Unidas.

O primeiro-ministro britânico Tony Blair, que também defende que a questão da mudança climática seja tratada dentro das Nações Unidas, disse em uma entrevista conjunta com Merkel que é bom que Washington tenha se comprometido a ser parte de um acordo global sobre uma redução substancial das emissões.

"Porém, precisamos ir além. Precisamos garantir que estabeleçamos uma meta global clara, garantido que ela nos permita conseguir --dentro da estrutura da ONU-- um acordo global e daí partir para discutir como vamos atingir essa meta", disse ele a jornalistas.

"Ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas há três ou quatro anos nós ainda estávamos muito longe do estágio atual."

Mas o primeiro-ministro italiano Romano Prodi, que também vai participar da cúpula, enfatizou as divergências entre a Europa e os EUA.

"Acho que temos que destacar mais uma vez que essa questão (mudança climática) tem que ser tratada em nível global. Essa é a diferença entre os norte-americanos e os europeus atualmente", disse Prodi à imprensa francesa.

"Estamos dispostos a aceitar decisões de natureza restritiva e quantitativa. Os norte-americanos ainda não estão", acrescentou.

(Por Madeline Chambers*, Reuters, 03/06/2007)

*Reportagem adicional de Dave Graham e Nick Antonovics em Paris

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