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G8
2007-06-02
Bush pretende reunir os 15 países mais poluidores na sua estratégia de combate às mudanças climáticas
 
Aprovada por britânicos e australianos, a iniciativa de proteção climática de Bush é recebida com cautela pelo governo de Berlim. UE reage de forma diplomática e ativistas ambientais falam de estratégia de marketing.

A inesperada iniciativa de proteção climática divulgada pelo presidente George W. Bush nesta quinta-feira (31/05) recebeu o apoio não somente dos governos britânico e australiano. Bush poderá também contar com efeitos midiáticos positivos nos Estados Unidos.

O presidente norte-americano sugeriu a fixação de uma meta global de longa duração para a diminuição da emissão de gases nocivos ao clima. Ele quer levar as principais potências industriais a estabelecerem novos parâmetros globais para o combate aos gases do efeito estufa após 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto.

Planos: exatos ou evasivos?

A União Européia (UE) saudou a iniciativa de proteção climática como um caminho que pode ser seguido. A declaração seria, no entanto, somente uma repetição de posições já conhecidas, comentou o comissário europeu do Meio Ambiente, Stavros Dimas, nesta sexta-feira.

A sugestão de Bush não incluiria a obrigatoriedade de diminuir as emissões de gases nem abordaria o comércio de emissões, explicou Dimas. As metas de proteção climáticas estariam muito vagamente descritas. Segundo o comissário, já está provado que essa atitude seria ineficaz para a redução das emissões de gases.

O presidente norte-americano declarou que se trata de um comprometimento "absoluto" de sua parte com a redução de poluentes. Potências ascendentes, como a Índia e a China, também devem participar desse processo, declarou. Por meio de conferências com os 15 maiores países poluidores, ele quer alcançar metas concretas até o final do próximo ano. Bush disse esperar que o encontro de cúpula do G8, na próxima semana em Heiligendamm, seja um divisor de águas para o debate.

Só com a ONU?

A chanceler federal Angela Merkel saudou o discurso de Bush. No entanto, Bernd Pfaffenbach, encarregado alemão para o encontro do G8, salientou que Merkel quer negociar um acordo mundial sobre o clima somente no contexto das Nações Unidas. "Acordos adicionais com os 15 maiores poluentes poderiam completar, mas não substituir esse processo", declarou o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel.

Discussões já antes do G8

De maneira alguma, a Europa poderia se comprometer com um plano que não fosse aprovado no âmbito das Nações Unidas, explicou Gabriel. São necessárias metas claras e que possam ser verificadas. Os Estados Unidos rejeitam sugestões como a feita pela presidência rotativa alemã do G8, que prevê a redução, até 2050, de 50% das emissões de gases do efeito estufa para todos os países.

Final da política climática séria?

A ONG alemã Germanwatch, voltada para o meio ambiente e desenvolvimento, avaliou as recentes declarações do presidente norte-americano como uma "iniciativa de marketing". Uma nova estrutura global para o combate aos gases do efeito estufa, como a proposta por Bush, seria inapropriada.

Em declaração, a Germanwatch afirma que a intenção da iniciativa norte-americana seria, principalmente, minar "os processos de negociações das Nações Unidas, que devem levar, entre 2007 e 2009, a metas climáticas sérias e absolutas para as nações industriais". Esse seria "não o começo, mas o final de uma política climática séria", afirma Germanwatch. Reações semelhantes vieram do Greepeace e de outras organizações ambientais.

(DW, 01/06/2007)






 

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