(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
mercado de carbono emissões de gases-estufa
2007-06-01

Esta semana a Rússia surpreendeu ao dar o primeiro sinal verde para as negociações de carbono sob o Protocolo de Kyoto, mas precisa começar a aprovar projetos concretos para abrir as portas deste mercado bilionário. A Rússia é a maior fornecedora de gás e petróleo para a União Européia, além de ser a terceira maior emissora mundial de gases do efeito estufa, atrás somente dos Estados Unidos e da China.

Como um importante player energético e climático, o país está muito bem colocado para lucrar com a venda de redução de emissões (ou créditos de carbono) para outros países industrializados, mas tem atrasado muito na implementação das regras necessárias. O Primeiro Ministro Mikhail Fradkov assinou, na segunda-feira, um decreto definindo diretrizes. “Se houvessem 50 passos, estaríamos no 49,” disse Arthur Houston, diretor responsável pela Rússia na Camco (empresa londrina que desenvolve projetos).

“Agora precisamos do texto final do decreto... esperamos que ele seja publicado no site do Ministério de Desenvolvimento Econômico e Comércio no decorrer da próxima semana”, acrescenta. “Isto é muito bom, é o que todos estão esperando há mais de um ano e meio”, diz Abud Karmali, consultor de mudanças climáticas da IFC Internacional. Dentro do mercado de carbono do Protocolo de Kyoto, a Rússia pode ser uma fonte barata de créditos para países desenvolvidos que precisam cumprir metas de redução das emissões de dióxido de carbono. Um exemplo de projeto
seria simplesmente fechar os vazamentos de metano presentes nos dutos que distribuem o gás natural.

O país poderia vender mais de 500 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente até 2012, estima Karmali. Segundo ele, o mercado pode valer até 5 bilhões de dólares, com base nos preços atuais. O Fundo de Carbono da Rússia, desenvolvedor de projetos, avalia o mercado em 350 milhões de toneladas, e ressalta a necessidade de mais detalhes e operações em prática.

A Rússia também precisa da aprovação da ONU para negociar carbono, o que deve acontecer no início do próximo ano, e já encomendou para empresa francesa Seringas o software de registro necessário para interligar as transações, informa Morten Prehn Sorensen, diretor de mudanças climáticas do Fundo de Carbono da Rússia. “Mas o mercado precisa saber quando o registro estará pronto”, afirma Garth Edward da Shell. “A decisão do governo foi o primeiro passo, agora é preciso operacionalizar”, avalia.
(Reuters, 31/05/2007)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -