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energia nuclear no irã exploração de urânio
2007-06-01

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, afirmou nesta quinta-feira (31/05) que o Irã deve "mudar de rumo" em seu programa nuclear e suspender as atividades de enriquecimento de urânio se não quiser isolar-se ainda mais da comunidade internacional. "É hora de o Irã mudar suas táticas", disse Rice, horas antes de o chefe de política externa da União Européia (UE), Javier Solana, reunir-se com o principal negociador iraniano para a questão nuclear, Ali Larijani, em Madri.  Ontem, às vésperas do encontro, Larijani rejeitou a suspensão do programa nuclear iraniano afirmando que tal medida é "totalmente inaceitável".

"A comunidade internacional está unida, e acredita que o Irã deve suspender as atividades com urânio e mostrar que não pretende construir uma arma nuclear", disse Rice durante uma conferência internacional sobre mulheres, realizada em Viena.  Rice reiterou a proposta feita pelos EUA há cerca de um ano para que o Irã suspenda o enriquecimento de urânio em troca do abandono de décadas de política hostil dos EUA. "Mas isso não pode ser feito enquanto o Irã continuar a desenvolver tecnologias que possam levar a armas nucleares. A questão não é por que nós não dialogamos com o Irã, e sim por que o Irã não dialoga conosco [EUA]", afirmou a secretária americana.

O Irã pode sofrer novas sanções do Conselho de Segurança (CS) da ONU por descumprir um prazo para suspender o enriquecimento de urânio, que expirou na semana passada. Na semana passada, um relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) divulgou um relatório que aponta que o Irã já enriquece urânio em 1.300 centrífugas, e já trabalha na instalação de 3.000 novas máquinas para o mesmo fim.  O Conselho de Segurança (CS) da ONU exige que o Irã suspenda suas atividades de enriquecimento de urânio, que pode produzir tanto combustível nuclear quanto armamentos. Os EUA acusam Teerã de pretender construir bombas nucleares. O Irã nega as acusações, dizendo que seu programa é estritamente pacífico e visa apenas produzir eletricidade. Em dezembro de 2006, o CS impôs sanções contra o Irã, que foram ampliadas em março. O órgão se prepara agora para um terceiro debate que visa impor mais medidas punitivas.

Recusa
Larijani reiterou ontem a recusa iraniana em suspender seu programa nuclear. "A suspensão [do programa nuclear] não é a solução adequada para resolver a questão nuclear", disse Larijani, citado pela agência oficial de notícias Irna. "Experiências do passado mostraram que a suspensão é totalmente inaceitável", afirmou. "Nós queremos dar continuidade a nosso programa nuclear pacífico, mas outros [países] não devem se preocupar com essa questão", disse ainda o negociador.

Também nesta quarta-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que o Irã é "tão poderoso" que nenhum outro ousaria empreender uma ação militar contra o país. "Nós já ultrapassamos nosso ponto de vulnerabilidade", disse ele à TV estatal, durante visita a uma exibição de equipamentos de defesa. "Nenhuma nação ousaria nos atacar militarmente". Para Ahmadinejad, a presença militar dos EUA no Iraque é uma "séria ameaça" ao Irã.

Conflito
No início deste mês, ele pediu que Washington retire suas tropas da região, pouco depois de o vice-presidente americano, Dick Cheney, alertar que Washington não permitirá que Teerã desenvolva armas nucleares, e nem que domine o Oriente Médio com sua influência. Os EUA e seus aliados árabes se preocupam com a crescente influência do Irã no Oriente Médio, e a disseminação dos valores do radicalismo islâmico. Fora do Iraque, os EUA mantêm 40 mil soldados em bases localizadas em nações do golfo Pérsico, além de outros 20 mil em águas da região.  Países árabes da região temem ser afetados por um eventual conflito entre EUA e Irã.
(Folha Online com informações da Reuters, 31/05/2007)


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