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2007-06-01
Hidrelétrica se une a uma das mais tradicionais universidades da Europa. Com quase 700 anos de história, ela já formou cientistas ganhadores do Prêmio Nobel

A Itaipu Binacional, a Universidade de Pisa (Itália) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) firmaram um acordo de cooperação técnico-científica nas áreas de meio ambiente e pesquisa e desenvolvimento de energias alternativas ao uso de derivados do petróleo. A cooperação inclui a realização de cursos de mestrado e doutorado, parte no Brasil e parte na Europa. Com isso, a UFPR e a maior hidrelétrica do mundo se unem a uma das mais antigas e conceituadas universidades européias. Fundada em 1343, a Universidade de Pisa já formou cientistas como Galileu Galilei e prêmios Nobel como Giosué Carducci e Enrico Fermi.

O convênio foi firmado pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, o reitor da Universidade de Pisa, Marco Pasquali, e o reitor da UFPR, Carlos Augusto Moreira Júnior, em Foz do Iguaçu. A idéia é ter os projetos de cooperação em prática até o próximo mês de setembro. As ações conjuntas incluem a utilização de software livre e a promoção da sustentabilidade socioambiental e econômica.

Também serão implantados projetos especiais, como difusão de tecnologia entre incubadoras, promoção de intercâmbios empresariais entre a região de Toscana, na Itália, e o Oeste do Paraná, além de intercâmbio cultural e acadêmico. “O termo de cooperação tem como base conceitual documentos globais como a Agenda 21 e as Metas do Milênio e terá conseqüências práticas imediatas, no sentido de promover o desenvolvimento regional”, informou Samek.

Boa impressão

O reitor da Universidade de Pisa disse que ficou muito impressionado com as instalações de Itaipu, suas pesquisas sobre energias alternativas e seus projetos de preservação ambiental. Segundo ele, o convênio com a binacional vai permitir à universidade desenvolver experiências em áreas que não estão disponíveis na Itália, onde o abastecimento energético é feito predominantemente com termelétricas movidas a gás natural. “Meio ambiente e energia são assuntos intimamente ligados”, afirmou o Pasquali. “E o Brasil é um país muito interessante para estudar a problemática energética”.

As razões para isso, disse o reitor, são: a alta disponibilidade de energia solar no país; um sistema elétrico predominantemente baseado em recursos renováveis (hidrelétricas); grande potencial para utilização de biomassa (geração a partir de resíduos da agropecuária); além de ser um dos maiores produtores mundiais de etanol. “Pessoalmente, acredito muito no desenvolvimento de tecnologias ligadas à energia solar e à base de hidrogênio, que serão objeto das pesquisas que vamos realizar em conjunto com o Brasil”, disse o reitor.

Apoio europeu

Além do convênio com a Universidade de Pisa, a União Européia está investindo 3,5 milhões de euros no programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional. O programa inclui mais de 70 projetos voltados à recuperação dos rios da Bacia do Paraná, preservação da biodiversidade e educação ambiental. O investimento faz parte do apoio que o bloco europeu está oferecendo a projetos ambientais em algumas das principais bacias hidrográficas da América do Sul, como a do Rio Pilcomayo (Bolívia, Argentina e Paraguai) e a do Orinoco (Venezuela).

Segundo Roberto Spandre, professor da área de Meio Ambiente da Universidade de Pisa e um dos participantes do convênio com a UE, o objetivo é aprimorar a metodologia para levar a iniciativa a outras partes do mundo. Já estão em vista bacias hidrográficas da África. Além do patrocínio da UE, há uma contrapartida de 2,5 milhões de euros da Itaipu e de outras instituições que fazem parte do programa, totalizando 6 milhões de euros de investimento.

(Envolverde/Assessoria, 31/05/2007)


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